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Diretor despista mas não descarta contratar novo técnico até domingo

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É possível que o São Paulo tenha um novo técnico até domingo, dia do confronto com o Santa Cruz, no Recife, pela 19ª e última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Foi o que disse, nesta terça-feira, o diretor-executivo do Tricolor, Gustavo Vieira de Oliveira, em entrevista coletiva concedida conjuntamente com Edgardo Bauza, que se despedirá do clube nesta quinta, na partida diante do Atlético-MG, no Morumbi.

“Teremos o Patón na quinta-feira até pela relação transparente que temos. No plano da possibilidade, é possível que haja um treinador até domingo. Vai depender de ter um desdobramento. Vamos trabalhar e, se não tiver, teremos outro profissional comandando o time contra o Santa Cruz”, acrescentou Gustavo, sem citar André Jardine, técnico do time sub-20, cotado para estar à beira do campo interinamente no domingo.

O dirigente tricolor elogiou a forma com a qual Bauza trabalha e lamentou sua saída para seleção argentina, além de afirmar que o clube já está em busca de um novo comandante. “É com pesar que a gente recebe essa notícia, mas também com felicidade porque temos um profissional tendo seus desejos realizados. Foi muito respeitoso com os torcedores e com a instituição. Desde o início entendeu e manteve uma relação transparente conosco, encarou os desafios grandes e importantes. Também em virtude da escassez de recursos, criou uma relação especial com a equipe”, contou o diretor.

Gustavo Vieira ainda ressaltou o caráter de discrição na busca pelo sucessor de Edgardo Bauza, atendo-se ao fato de que o escolhido terá de concordar com a “filosofia” de trabalho da atual gestão são-paulina. “A gente pretende manter essa discussão em ambiente bem reservado até para que seja uma passagem o quanto mais tranquila possível. Posso dizer que temos uma segurança de conceito avançada do que queremos, algo que teve a contribuição do Patón”, explicou, antes de citar as políticas de trabalho que o futuro comandante terá de seguir.

“Seja um treinador estrangeiro ou brasileiro ele traz desafios. Eu coloco filosofia de trabalho, algumas estratégias que já foram consolidadas, estratégias de valorização da categoria de base, isso é o DNA do São Paulo, a força do clube a longo prazo, sua função operacional. O grupo que fortalece esse trabalho tem que ser mobilizado, um ambiente coletivo em que todos são iguais dentro de campo. Eventualmente o treinador que vier, de alguma forma, tem que se relacionar com isso”, sem querer traçar um perfil de candidatos, prática comum na tentativa de evitar especulações.

“Agora, detalhes de quem será, perfil, peço a compreensão de que seja reservado para um ambiente de discussões internas. E tão logo a gente acerte, vocês e a torcida serão os primeiros a saber”, assegurou, afirmando que o clube está em um processo de “filtragem” na escolha do novo técnico.

Por fim, o diretor-executivo não descartou a possibilidade de o Tricolor iniciar conversas com treinadores que estejam ativos em outros clubes. “Se a gente desenvolver o interesse em algum técnico empregado, vamos querer obedecer os critérios mais éticos, até pela relação que tivemos agora com o Patón e a AFA”.

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