O diretor de Competições da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Gílson Gonçalves, afirmou, ontem, que há grandes possibilidades da Copa Mato Grosso continuar a existir. De acordo com ele, vários dirigentes de clubes, em especial do interior não querem a extinção do torneio seletivo à Copa do Brasil.
Por outro lado, presidentes do Mixto e Mato Grosso, Éder Moraes e Ezequiel Rosa Gomes, respectivamente, já se posicionaram a favor do fim da competição, que é realizada no segundo semestre do calendário. Neste ano, a disputa chegou na sua 10 edição, com o Rondonópolis Esporte Clube (RE) sagrando-se campeão e automaticamente assegurou sua participação na Copa do Brasil do próximo ano.
A competição ao longo dos dez anos foi conquistada por vários clubes. O Luverdense é o maior vencedor, com três conquistas. Em seguida, aparecem Mixto, Operário, Cuiabá, Vila Aurora, Cacerense, Araguaia e agora o REC.
O União, um dos mais antigos clubes do futebol estadual, ainda não teve o gosto de levantar o troféu de campeão. Em três oportunidades, o Colorado amargou o vice-campeonato. Em 2008, perdeu para o Araguaia. Ano passado, deixou escapar a conquista contra Mixto e este ano para o REC.
A Copa Mato Grosso foi criada para preencher o vazio no calendário a partir do término do Campeonato Mato-grossense. Antes, os times só tinham quatro meses de atividade.