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Detalhes adiam saída de Mano do Cruzeiro

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Faltam detalhes. Foi desta maneira que o técnico Mano Menezes descreveu o andamento das suas negociações com o Shandong Luneng, da China, que fez uma “proposta fora da normalidade” (cerca de R$ 1,5 milhões mensais), como bem definiu o treinador, para contar com o atual comandante cruzeirense para a próxima temporada.

Ao contrário do que foi comentado na manhã desta quarta-feira, Mano Menezes, em entrevista coletiva na Toca da Raposa, afirmou que a sua saída do Cruzeiro não está acertada, apesar de reconhecer que as tratativas se encontram “bem encaminhadas”. Segundo o treinador, o projeto oferecido pelo clube chinês é complexo de forma que outros pontos ainda precisam ser definidos para que ele possa dar uma posição final sobre seu futuro.

“Recebi uma proposta oficial e ontem (terça-feira) procurei a diretoria do Cruzeiro para oficializar. É uma proposta de um projeto grande, que, num primeiro momento, me inclinou a pensar positivamente em aceitar. Mas que envolve muita coisa. Precisamos avançar em algumas tratativas minhas com o clube que fez a proposta, o Shandong Luneng, e outras que envolvem minha saída do Cruzeiro. As tratativas estão em andamento. Há probabilidade maior para o sim, mas ainda não tenho posição final para isso. Isso envolve outros profissionais, convites a outras pessoas. Há probabilidade de levar seis profissionais, preciso fazer contato com eles. As coisas estão andando nessa linha”, comentou.

“Não é que não tenha nada acertado. Algumas coisas foram acertadas, mas faltam detalhes importantes para finalizar um projeto tão complexo como esse. Costumo enxergar isso como oportunidade ímpar. Você tem de saber se quer ou não. Não existem só coisas boas. É uma cultura muito diferente. Os profissionais têm suas famílias. Tudo isso está dentro de pacote grande a ser resolvido. Neste momento, você tenta conjugar todos os fatores e levar profissionais com competência para representar o Brasil”, acrescentou.

De acordo com informações se bastidores, Cruzeiro e Shandong tem divergido com relação ao pagamento da multa rescisória de Mano Menezes com o clube mineiro, avaliada em R$ 7 milhões. Perguntado se as negociações com o time chinês poderiam mudar de rumo, o treinador preferiu ser cauteloso, mas disse, sem muita convicção, que sua situação atual é reversível.

“As coisas andaram bem, não gosto de enganar ninguém, mas ainda não tenho acerto final. Não é irreversível. Está bem encaminhado, mas precisamos aguardar para as coisas estarem finalizada”, colocou.

Ainda sem ter uma posição definitiva sobre seu futuro, Mano garantiu que, independentemente dos rumos dos acontecimentos, comandará o Cruzeiro no próximo domingo, contra o Internacional, às 17h (de Brasília), no Beira-Rio, na última partida do clube no ano, e afirmou que até lá deverá ter uma posição final se fica ou não na Toca da Raposa.

“Imagino que sim. Certamente teremos a definição se sim ou não (até o domingo). De maneira nenhuma, não poderia deixar de comandar o Cruzeiro no último compromisso. Também deixei o Cruzeiro livre se quisesse que isso não acontecesse. O Cruzeiro gostou que eu fosse. Da maneira que fui recebido, foi algo significativo e diferente do que vivi nos últimos tempos no futebol. Penso que esse é o respeito que devo ter com o clube. É o mínimo que deveria fazer”, colocou o treinador que, em três meses de trabalhou no Cruzeiro, comandou a equipe celeste em 15 partidas, com oito vitórias, seis empates e uma única derrota, alcançando um aproveitamento de 66,6%.

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