O deputado reeleito José Riva, um dos mentores da Afam, ficou surpreso com a decisão do secretário Eder Moraes, de deixar a Afam. Riva defendeu a extinção da Associação. Para ele, mixtense declarado, o clube precisa “caminhar com suas próprias pernas”.
Riva entende que com a saída de Moraes, “a Afam acaba”, lembrando que “sua criação foi uma iniciativa dele, apoiada por um colegiado. Ele quis ser o presidente, nós concordamos e ele fez um bom trabalho”.
“A Afam cumpriu seu papel. Agora o Mixto precisa profissionalizar sua diretoria. Este grupo da Afam pode até continuar capitalizando recursos, mas sem qualquer ingerência administrativa ou financeira além disso.”
José Riva tem o entendimento claro que os fracassos do Mixto não foram estruturais. “O Eder foi competente, não faltou recursos nem condições de trabalho. Os problemas aconteceram mesmo dentro de campo. Os times formados ao longo deste tempo, infelizmente não renderam.
Sem entrar em detalhes sobre erros cometidos na formação destes times e/ou comissões técnicas, Riva descartou qualquer possibilidade de vir a assumir a presidência da Associação. “Não tenho tempo para uma dedicação maior e não sou de fazer as coisas pela metade”, explicou, reafirmando que defende o fim da entidade.
Se mantendo à disposição para ajudar “sempre que for chamado”, Riva contou que já agendou uma reunião com alguns torcedores para a próxima semana. “Fui convidado e estarei lá”, confirmou. Ao ser questionado sobre a eleição do próximo mês, defendeu uma “união total” em torno do Mixto.