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Definida ampliação no estádio Verdão para sediar jogos da Copa 2014

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A primeira das 17 regras do futebol, a que trata da dimensão do campo, diz que as medidas máximas e mínimas para disputar uma partida de futebol devem variar entre 110 metros e 100 metros no comprimento, e 75 metros e 64 metros na largura. O novo desenho do estádio Governador José Fragelli, o Verdão, que passará por uma reforma a partir do próximo ano, prevê um campo dentro dessas dimensões, 70 por 110 metros.

A amplitude dessa reforma, porém, dependerá de uma decisão a ser divulgada pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) sobre as cidades brasileiras onde serão disputados os jogos da Copa do Mundo de 2014. A data prevista para a divulgação é dezembro de 2008.

Caso Cuiabá seja uma das escolhidas, o estádio receberá uma cobertura para 40 mil cadeiras numeradas, que substituirão as atuais arquibancadas, a grande maioria exposta ao sol, à chuva e ao sereno.

O torcedor terá à sua disposição lanchonetes, sanitários totalmente remodelados, postos médicos e policiais espalhados por todo o seu espaço – em forma de uma praça esportiva, cujo corredor dará acesso a todas as áreas do estádio, exceto se a segurança exigir o contrário, quando se lançará mão de uma grade móvel.

A imprensa, a grande responsável pela visibilidade de todas essas ações – tanto lúdicas quanto infra-estruturais –, jogadores, os principais atores, e árbitros dividirão as mesmas inovações.

Os vestiários dos jogadores e dos árbitros, que hoje atendem precariamente a partidas regionais, terão o mesmo conforto e a funcionalidade de seus similares alemães, os anfitriões da Copa de Mundo de 2006. Permanecerão subterrâneos, embora ampliados e modernizados.

A informação é do secretário-adjunto de Obras Públicas da Secretaria de Infra-estrutura de Mato Grosso, Jean Martins Nunes. Segundo ele, o novo Verdão terá ainda cinco entradas principais, 25 secundárias e três estacionamentos. “Tanto os acessos ao estádio quanto aos estacionamentos obedecerão a uma escala de prioridades, atendendo público, jogadores, autoridades e casos de urgência. De acordo com as normas da FIFA, caso haja um sinistro (acidente) o tempo máximo para escoamento de pessoas é de 8 minutos”, explica.

Além da reforma do Verdão, a previsão é construir dois centros de treinamento em Chapada dos Guimarães e na região do Manso. “Ambos terão o mesmo padrão da Granja Comari (Teresópolis, RJ), local de treinamento da Seleção Brasileira. Ou seja, além da parte técnica (dois campos de futebol, piscina para trabalhos físicos e academia de ginástica), ambos os centros serão dotados também de um sistema hoteleiro para atender não apenas os jogadores, como seus familiares, imprensa e turistas”, afirma.

As três obras, caso Cuiabá seja escolhida subsede da Copa do Mundo 2014, vão gerar cerca dois mil empregos diretos e 10 mil indiretos. “No caso dos empregos diretos, a contratação deverá seguir as normas do processo de licitação. Isto é, todos os empregados devem ter a carteira de trabalho assinada, seguro contra acidente e engenheiros e técnicos de segurança também terão que ser contratados, como aconteceu durante a construção do ginásio Aecim Tocantins”, diz Jean Nunes.

Quanto à questão ambiental, algumas hipóteses já foram levantadas para serem estudadas, como o armazenamento, por meio de cisternas, da água da chuva para ser utilizada na irrigação do gramado. “Quanto aos centros de treinamento, a questão será debatida com a iniciativa privada, já que, embora a idéia ainda não esteja amadurecida, pensamos estes centros como resorts, que a exemplo da Granja Comari, poderá receber turista durante todo ano, evitando com isso a criação de um elefante branco”, explica Jean Nunes.

Segundo ele, tanto os recursos, estimados em R$ 350 milhões, a serem investidos na reforma do Verdão e na parte técnica dos centros de treinamentos sairão dos cofres públicos. “É bom deixar claro que, além disso, serão investidos outros R$ 700 milhões – boa parte bancada pela iniciativa privada – na implantação, duplicação ou prolongamento de cinco avenidas, na ampliação dos setores hoteleiro e de saúde para aumentar a capacidade de atendimento e na conclusão do terminal internacional de passageiros do aeroporto Marechal Rondon”, conclui.

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