O Cuiabá se tornou oficialmente o primeiro clube-empresa da primeira divisão do futebol brasileiro. Com a liberação da Receita Federal, a nova legislação do futebol brasileira que está vigente desde agosto, tornou o clube agora uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Isso é, o Dourado agora passa a ter incentivos fiscais e começará a pagar menos impostos.
Apesar agora da mudança oficial, o modelo de gestão do time mato-grossense não passará por mudanças radicais, já que o clube desde sua fundação atua nesses moldes, e de 2009 para cá passou a ser comandado pela família Dresch. Agora, com o novo formato de negócio, os investidores poderão dar ao clube mais possibilidade de crescimento no mercado financeiro, possibilitando mais investimento.
O reflexo dessa transformação na lei deixa o Dourado com mais ambição no mercado, já que a redução de gastos deixará o clube com mais poder de compra na janela de transferências, seja de nível nacional e até mesmo internacional. O SAF abre para o clube um regime de tributação especial, e com a lei de incentivo ao esporte dada pelo governo fará com que o clube consiga mais investimento e posteriormente ser competitivo financeiramente.
Apesar de ainda ser novidade no Brasil, o negócio clube-empresa já vem sendo usado por grandes clubes pelo mundo, principalmente na Inglaterra, onde boa parte desses times possui um dono, ou são administrados em modelo de estruturas societárias.
Conforme informou o Só Notícias, com a permanência garantida na primeira divisão para o próximo ano, o Cuiabá agora prepara uma reformulação no elenco. Boa parte do atual plantel vem de empréstimos de outros clubes, e muitos deles possuem o fim do contrato agora no fim do ano. Além de buscar manter os principais destaques da temporada, o Dourado deve ir no mercado novamente buscar jogadores que não vem sendo aproveitado por outros clubes, e também ir atrás de reforços pontuais.