PUBLICIDADE

Cuiabá deve estrear na Série B com escalação semelhante a do título estadual; Escudero não joga

PUBLICIDADE
Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: arquivo/assessoria)

A escalação do Cuiabá que estreia amanhã, às 15h30, diante do Criciúma, no estádio Heriberto Hülse, deve ser semelhante à que disputou a última partida da final do Campeonato Mato-grossense Eletromóveis Martinello contra o Operário. A intenção do treinador Itamar Schülle é aproveitar o entrosamento do grupo campeão até que os reforços e atletas lesionados estejam em condições totais de jogo.

O comandante do Dourado já adianta que três importantes jogadores sequer viajam a Santa Catarina. O meia Eduardo Ramos e o atacante Caio Dantas se recuperam de lesão há mais de 15 dias e devem ficar de fora das primeiras rodadas. O atacante argentino Damian Escudero, que está sem jogar profissionalmente há um ano e sete meses também só deve ser aproveitado após a segunda rodada.

“Quando passar da segunda rodada, vamos ter uns 15 dias de trabalho para que a gente possa entrosar este grupo, para que todos que estão chegando tenham um entrosamento de sistema, de maneiras, de mudanças de variações. E isso não é de um dia para o outro que se consegue”, defende Itamar.

O treinador explica que numa competição longa como o Brasileiro, com 38 rodadas, cuidados como este e um elenco diversificado e equilibrado são importantes para obter bons resultados ao longo do campeonato.

“É uma competição diferente porque são muitos jogos numa sequência repetida e há um desgaste muito grande. Quando você está viajando com uma equipe, tem que ter, praticamente, duas comissões técnicas, uma que viaja e uma que fica trabalhando o outro grupo, porque tem uma rotatividade muito grande de atletas. Às vezes o [atleta] que ficou para o treinamento é o que vai jogar no jogo seguinte e há necessidade de, quando começarem os jogos na terça e na sexta repetidamente, há a necessidade de segurar um jogador e fazer trocas para que todos estejam bem para quando forem chamados e corresponderem”, analisa.

Além de elenco com peças de reposição, Schülle destaca eu o conjunto precisa manter o foco em todos os jogos e encarar cada partida como uma decisão se quiser alcançar os objetivos.

“Tirando as equipes do Cuiabá e do Operário-PR, que jogam pela primeira vez, todas as demais já estiveram em Série A do Brasileiro e já estão acostumadas com a Série B. Então, há uma dificuldade muito grande. E uma competição que, muitas vezes, não te dá tempo de recuperação e você já tem que começar num nível bom, pois cada jogo é uma decisão, não é só a última rodada, a primeira já é uma decisão com jogo difícil em cima de jogo difícil”, conclui.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE