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Cruzeiro voa, goleia o Atlético e sai na frente na Copa do Brasil

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Gazeta Esportiva (foto: Vinnicius Silva/assessoria)

O momento do Cruzeiro sugeria que a equipe poderia ter problemas para as quartas de final da Copa do Brasil. No entanto, ao que parece, o técnico Mano Menezes conseguiu blindar seus jogadores dos problemas fora das quatro linhas que a Raposa vive. Em duelo na noite desta quinta-feira, o time celeste fez 3 a 0 no Atlético, em partida no Mineirão, e dá um importante passo em direção as semifinais da competição.

A Raposa engoliu o Galo. Desde os primeiros minutos mostrou uma proposta de jogo de se defender com qualidade e sair em boas jogadas. E isso que aconteceu. Aos 9 minutos, com um belo gol, Pedro Rocha abriu o placar com um golaço. Minutos depois, Thiago Neves também balançou as redes. Na etapa complementar, Robinho marcou o terceiro. Enquanto isso, o Atlético tentava, sem sorte e capacidade, tirar alguma diferença.

A grande decisão será na próxima quarta-feira, no Independência, e com o Galo precisando tirar a grande diferença que tem.

Os primeiros minutos de jogo mostraram o que cada equipe teria seu estilo em campo. Pelo lado do Cruzeiro, um time trocando mais passes, com tranquilidade, valorizando a posse de bola. Pelo lado do Atlético, uma equipe mais vertical. Quando a equipe de Rodrigo Santana pegava alguma bola, tinha direcionamento direto, buscava o gol adversário, tendo mais velocidade.

E na troca de passes o Cruzeiro foi chegando contra a meta do Atlético. O clube alvinegro esperava atrás da linha da bola. Por jogar com uma formação sem centroavante fixo, com Pedro Rocha na vaga de Fred, a Raposa conseguia inverter posições na frente. Em uma oportunidade assim, Pedro Rocha levou a bola para a perna esquerda e soltou o forte chute de fora da área e, aos 12, marcou um belo gol.

Após o gol, o Atlético passou a abrir mais espaços. Isso porque o Cruzeiro mudou o cenário, passou a marcar atrás da linha da bola e o Galo, por sua vez, com o placar contrário, queria tirar a vantagem da Raposa. Não adiantava, afinal, a marcação é um dos pontos fortes do time de Mano Menezes.

Não demorou até o Cruzeiro ampliar a vantagem. Em um vacilo da defesa atleticana, Pedro Rocha roubou a bola no meio campo e partiu em velocidade. Ele chegou na cara do gol, passou os pés por cima da bola e driblou o goleiro Victor. Apenas com o zagueiro Igor Rabello em sua frente, ele decidiu deixar a redonda para Thiago Neves que só tinha as redes a frente e, aos 27, só empurrou para sair correndo para a comemoração.

O Atlético mostrava no jogo uma grande previsibilidade. Do meio para frente era totalmente perceptível o que o Galo faria em campo. Cazares sempre na esquerda, Chará sempre na direita, Luan flutuando, mas com um time fechado, Alerrandro praticamente não era acionado.

O Cruzeiro soube jogar os minutos finais. Se defendia com qualidade, conseguia sair para o ataque e não deixou os homens de frente do Atlético criarem absolutamente nada.

Na volta para o intervalo, o técnico Rodrigo Santana decidiu colocar Otero no lugar de Luan que não fez uma boa primeira etapa. O venezuelano dá uma boa opção de chute para o Galo.

Mas o Atlético seguia inútil no ataque, não conseguia se virar, criar, encontrar uma boa jogada. E o Cruzeiro seguiu fazendo seu jogo. Em um ataque, aos 9, Elias tira a bola, mas tenta sair driblando. Ariel Cabral rouba à redonda e entrega para Robinho que chuta. Rever corta o primeiro chute, mas a redonda voltou para o camisa 19 que pegou Victor caído e só mandou para o fundo das redes.

Após os 20 minutos de jogo só deu Atlético. A equipe alvinegra atacava por todos os lados, tentava de todas as maneiras, mas a marcação cruzeirense estava muito encaixada.

O Cruzeiro esperava uma bola, uma chance de golear. Mas o Galo pressionava muito, apesar de ser um volume sem grandes chances e exigir do goleiro Fábio.

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