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Cruzeiro vence Grêmio e fica perto da final na Libertadores

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Deu Cruzeiro na primeira metade do duelo que define o finalista brasileiro da Copa Libertadores da América em 2009. A Raposa fez valer a força do Mineirão e venceu por 3 a 1. Agora, o time mineiro se classifica mesmo se perder por um gol de diferença, na próxima semana, em Porto Alegre.

No fim de semana, o Cruzeiro enfrenta o Avaí, em Belo Horizonte, enquanto o Grêmio pega o Sport, em Recife. Mas, a esta altura, o Campeonato Brasileiro está em segundo plano. Todas as atenções estão voltadas para o jogo de volta, na quinta-feira, dia 2 de julho, no Estádio Olímpico.

O jogo – O Cruzeiro teve desfalques de última hora. Na zaga, Léo Fortunato, com dores no joelho, foi vetado, deixando a vaga de titular com Thiago Heleno. Quem mais fez falta, contudo, foi Gerson Magrão. Marquinhos Paraná ficou com a ala-esquerda. Assim, o meio-campo teve Fabinho bastante recuado, quase como um terceiro zagueiro, Elicarlos e Henrique como volantes.

No Grêmio, Paulo Autuori optou por Thiago, em vez de Ruy, na lateral-direita. O ataque foi formado por Maxi López, sempre se movimentando, e Alex Mineiro, que ganhou a disputa contra Herrera e teve a função de referência na área.

A proposta de jogo gaúcha era marcar. No entanto, esta não era uma postura somente defensiva. O Tricolor não deixava o time da casa trabalhar a bola, porque a pressão era feita já no campo do Cruzeiro.

Assim, o Grêmio começou a partida mais perigoso que o adversário. Num contra-ataque rápido, pela direita, Maxi López fez boa joga e cruzou rasteiro para a pequena área, mas Alex Mineiro furou. O argentino criaria ainda a melhor chance do time sulista no primeiro tempo. O camisa 16 pressionou a saída de bola, roubou de Thiago Heleno, cortou Leonardo Silva e, de frente para o gol de Fábio, acertou a trave.

Conhecedor das grandes dimensões do Mineirão, o Cruzeiro optou pelas pontas para atacar. Como a esquerda estava improvisada – Marquinhos Paraná, inclusive, é destro -, as melhores jogadas saíam quando o time escolhia o lado direito. Jonathan perdeu ótima oportunidade, aproveitando o próprio rebote para cabecear por cobertura, mas o goleiro Marcelo Grohe se recuperou e deu um tapa na bola já em cima da linha.

Pela direita do ataque celeste saiu também o primeiro gol do jogo. Aos 37 minutos, Kléber avançou por aquele lado e cruzou para a área. Wellington Paulista se antecipou ao zagueiro e cabeceou no contrapé de Marcelo Grohe.

Mesmo sofrendo o gol, o time visitante manteve sua postura de marcar sob pressão, e o Cruzeiro continuou ameaçado. Souza, de longa distância, acertou um chute muito forte e obrigou Fábio a fazer boa defesa, na última finalização do primeiro tempo.

A etapa inicial, aliás, foi marcada também pela tensão, o que já era previsível para uma semifinal de Libertadores. Maxi López e Wagner chegaram a trocar empurrões fora do lance, mas com a bola em jogo, sem que o trio de arbitragem visse. Apesar disto, o único jogador a descer para o vestiário com cartão amarelo foi Elicarlos, do Cruzeiro.

O Cruzeiro começou o segundo tempo partindo para o ataque. Numa cobrança ensaiada de escanteio, Wagner recebeu na intermediária, ajeitou para o pé esquerdo e chutou com muita força. A área cheia de jogadores que esperavam por um cruzamento se tornaria uma armadilha. A bola tocou na perna de Tcheco e tirou Marcelo Grohe do lance, aumentando a vantagem estrelada para 2 a 0, com apenas um minuto jogado.

O Mineirão fervia e o Cruzeiro aproveitava o momento. Com uma inversão tática – Elicarlos foi para a esquerda, Marquinhos Paraná para o meio-campo e Fabinho ficou mais solto -, o time mineiro passou a ter mais domínio da posse e do campo; o Grêmio parecia ter sentido o golpe do segundo gol.

Para reagir, Paulo Autuori fez a alteração tão cobrada pela maior parte da torcida tricolor. A entrada de Herrera no lugar de Alex Mineiro deu mais mobilidade ao ataque e fez crescer a presença ofensiva do Grêmio, que precisava de um gol fora de casa, pensando no critério de desempate.

E justamente quando a equipe gaúcha parecia melhorar no jogo, saiu o terceiro gol do Cruzeiro. Mais uma vez, foi uma jogada ensaiada de escanteio que levou a torcida celeste à loucura. Marquinhos Paraná alçou uma bola da intermediária, da esquerda, e encontrou Fabinho livre, na cara do gol. O volante desviou de cabeça, sem chances para Marcelo Grohe, aos 21 minutos.

Aos 27 minutos, um lance muito curioso parou o jogo, que estava quente. O árbitro Enrique Osses, do Chile, sentiu um estiramento no músculo da panturrilha e teve que ser substituído. O quarto árbitro Jorge Osorio, também chileno, herdou o apito. A partida recomeçou aos 31.

O Grêmio voltou aceso e conseguiu descontar. O novo árbitro marcou um toque de mão de Kléber, na intermediária do Cruzeiro, uma falta frontal. Souza bateu com categoria, em vez de sua habitual força e deixou o goleiro Fábio sem reação, voltando a dar esperanças aos gremistas, aos 33 minutos.

Até o fim da partida, o time visitante foi mais presente no campo de ataque. Não era, no entanto, uma grande pressão, até porque havia o receio de sofrer o quarto gol. O Cruzeiro estava satisfeito com o placar de 3 a 1 e tratou de se defender – com sucesso – até o apito final.

 

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