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Cruzeiro toma susto, mas vira em cima do Santa Rita e avança na Copa

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O Cruzeiro cumpriu nesta quarta-feira, protocolo pela Copa do Brasil contra os alagoanos do Santa Rita, no estádio Coaracy Fonseca, em Arapiraca. A Raposa entrou em campo com ampla vantagem, por isso, usou um time misto, que atuou de forma lenta e desinteressada, tomando susto no primeiro tempo, mas reagindo na etapa final e vencendo de virada por 2 a 1, avançando na competição nacional.

A abertura do placar aconteceu no fim do primeiro tempo, e saiu dos pés de Cristiano Fontes. Na etapa final, o Cruzeiro acordou e empatou com Júlio Baptista em cobrança de pênalti e virou com Marcelo Moreno, completando assistência de Marlone. Com o triunfo, a Raposa completa 17 partidas seguidas sem perder.

Classificado para as quartas de final da Copa do Brasil, o Cruzeiro já sabe que vai enfrentar os potiguares do ABC, que eliminaram o Vasco. Antes, porém, a Raposa volta às atenções para o Campeonato Brasileiro, no domingo, os celestes defendem a liderança em jogo contra o Fluminense, no Maracanã. Já o Santa Rita entra em férias e só volta a ter jogos oficiais em 2015.

O jogo – O Cruzeiro entrou em campo com ampla vantagem, talvez por isso, a equipe mineira não tenha jogado em alta intensidade no início da partida. A Raposa optou por marcar do meio-campo para trás, aguardando os avanços do Santa Rita para encaixar o contra-ataque. A falta de entrosamento, já que usou um time misto, também colaborou para o duelo ser disputado em ritmo de treino.

Com a bola nos pés, o Cruzeiro conseguiu trocar passes sem ser incomodado até as proximidades da área dos alagoanos, quando a equipe da casa tentava dar o bote para evitar as conclusões do time celeste. Com este cenário, os goleiros pouco trabalharam no primeiro tempo do confronto em Arapiraca.

O primeiro chute em gol só apareceu aos 15 minutos, quando Jeanderson arriscou de longa distância e Fábio segurou firme. Como o público não foi muito grande em Arapiraca, a todo o momento era possível ouvir os gritos do técnico Eduardo Neto, que procurou orientar os comandados a beira do campo, praticamente ensinando qual seria a jogada correta.

Bem diferente do Cruzeiro avassalador do Brasileirão, os celestes pouco ameaçaram a meta do Santa Rita, mas passaram a impressão de ter o controle da partida, e que caso necessário chegaria ao gol. Mesmo contando com vários reservas, ficou claro que os atletas que entraram em campo poderiam apresentar um pouco mais caso fossem exigidos.

A acomodação dos visitantes ficou bem evidente. Tranquilo na lateral do campo, Marcelo Oliveira utilizou o compromisso como um treino de luxo, observando e dando ritmo de jogo para jogadores que não atuam com frequência. Atletas como Alex e Neilton tiveram a chance de mostrar serviço, mas assim como todo o time, apresentaram muito pouco.

Aos 44, o Cruzeiro foi penalizado pela falta de vontade, e Cristiano aproveitou jogada iniciada pela esquerda para abrir os trabalhos em favor do Santa Rita. Na volta para a etapa final, a Raposa acordou, e Marlone mostrou recurso ao tentar um toque por cobertura, que carimbou a trave de Jeferson.

Controlando as ações, o Cruzeiro promoveu uma verdadeira blitz contra os alagoanos, que apostaram na marcação e nos contra-ataques para tentar segurar uma vitória contra o líder do Brasileirão. Aos 17, Léo desviou cobrança de falta de Willian e quase encobriu o goleiro Jeferson. Com a marcação compactada, os celestes encontraram dificuldades para achar espaços, mas a busca pelo gol passou a ser mais intensa.

Aos 23, em uma disputa de bola dentro da área dos donos da casa o árbitro paraibano Renan Roberto de Souza enxergou um toque de mão e marcou pênalti para os mineiros. Júlio Baptista cobrou com precisão no canto esquerdo, Jeferson acertou o canto, mas não conseguiu alcançar, empatando o duelo em Arapiraca.

A virada veio logo na sequência com o boliviano Marcelo Moreno, que completou assistência de Marlone que fez grande jogada pela direita. Com mais uma vitória encaminhada, o Cruzeiro voltou a diminuir o ritmo, criando mais algumas oportunidades, mas sem a intensidade necessária para construir uma goleada.

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