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Cruzeiro larga na frente do Atlético e fica a um empate do título Mineiro

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Gazeta Esportiva (foto: assessoria/arquivo)

No primeiro capítulo da grande final do Campeonato Mineiro de 2019, quem levou a melhor foi o Cruzeiro. Neste domingo, o time comandado por Mano Menezes aproveitou o apoio vindo das arquibancadas e venceu o primeiro dos dois duelos decisivos contra o Atlético-MG. No Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), o placar final foi de 2 a 1, com gols de Marquinhos Gabriel e Léo. Ricardo Oliveira descontou.

O segundo e derradeiro encontro entre Raposa e Galo está marcado para as 16h30 do próximo sábado, dia 20 de abril, mas ainda não tem local definido. Com o resultado, o time alvinegro, que tem a vantagem do empate no agregado, precisa de uma vitória simples para ficar com o título. O time cruzeirense, por outro lado, jogará pelo empate para faturar o caneco.

Cruzeiro, de Egídio, jogará pelo empate na partida de volta (Foto: Denis Dias / Gazeta Press)
Primeiro tempo nervoso, Raposa na frente

Como esperado, o confronto começou pegado no Mineirão. Mesmo com o mar azul nas arquibancadas, o Atlético não se intimidou e foi o primeiro a levar perigo ao gol adversário. Aos quatro minutos, Cazares recebeu pela esquerda e acionou Luan pelo meio. Com espaço, o camisa 27 se aproximou da área e mandou uma bomba, muito bem espalmada por Fábio, que evitou o tento rival.

A resposta cruzeirense veio aos nove, após jogada de egídio pela esquerda. O lateral cruzou, Rodriguinho dominou dentro da grande área e foi travado na hora do chute. Ainda dentro da área, a bola sobrou com Robinho, que, meio desajeitado, finalizou para a defesa de Victor.

Aos 17, o Galo perdeu Cazares, que, em função de lesão, teve de deixar o campo de maca. Vinícius entrou em seu lugar.

Aos 23, Dedé ligou Fred com passe rasteiro. O atacante fez a parede e serviu Rodriguinho pelo meio. O passe saiu no alto, mas o meia se virou, matou no peito e emendou um chute de peito de pé. No entanto, não pegou em cheio na bola e ela passou ao lado do gol alvinegro.

O tempo foi passando e o duelo passou a ficar marcado pela tensão dentro de campo. O nervosismo dos jogadores era evidente e os cartões amarelos começaram a aparecer.

Quando o empate parecia certo antes do intervalo, porém, a Raposa tratou de mudar a história da partida. Já com 43 rodados, o Atlético não conseguiu sair jogando e a bola sobrou com Fred na intermediária. O centroavante serviu Marquinhos Gabriel e o meia partiu para cima de Leonardo Silva pela esquerda. No bico da área, o camisa 20 limpou para a canhota e, contando com um desvio matador do zagueiro atleticano, abriu o placar no Mineirão.

Léo freia reação do Galo

Já na etapa final, o Galo partiu para cima em busca do empate. Aos oito minutos, Guga dominou pela direita e levantou na área. Após disputa pelo alto, a bola ficou limpa com Ricardo Oliveira, que emendou para o gol. Contudo, Fábio estava ligado e saiu muito bem do gol, salvando o Cruzeiro com os pés.

Dois minutos depois, porém, o goleiro cruzeirense nada pôde fazer. Em boa trama pela esquerda, Chará tabelou com Vinícius e recebeu em profundidade, dentro da área adversária. O colombiano cruzou na segunda trave, a zaga não conseguiu afastar e Ricardo Oliveira, oportunista, mandou para a rede: 1 a 1.

A alegria alvinegra, porém, não durou muito. Com 15 rodados, após cobrança de escanteio pela direita, Léo ficou com a sobra dentro da área e, de carrinho, recolocou a Raposa na frente.

O nervosismo permaneceu no gramado e, compreensivelmente, o desgaste acabou diminuindo o ritmo do jogo. Apesar dos dois gols, o duelo já não era mais tão movimentado como no primeiro tempo.

Aos 34, o Atlético-MG chegou a ver o sonho do título estadual ir por água abaixo. No entanto, o VAR tratou de anular o gol de Fred, que seria o terceiro do Cruzeiro, assinalando um toque de mão do atacante antes da finalização. Se o gol fosse validado, o Galo teria de vencer por dois gols de diferença na partida de volta.

Ao todo, foram 15 cartões amarelos distribuídos no clássico deste domingo. Destaque para os últimos dois, já nos acréscimos do segundo tempo, que culminaram nas expulsões de Rafinha, por parte da Raposa, e Adílson, do Galo. O meia e o volante, desta forma, não estarão em campo no segundo encontro.

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