O Cruzeiro enviou no começo nesta terça-feira um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relatando os motivos que levaram o clube a desistir de receber a cota oferecida de ingressos a que tinha direito no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, marcado para esta quarta-feira, às 22h, no estádio Independência.
O time celeste teria direito a 10% dos ingressos, mas um impasse sobre o local que a torcida cruzeirense ficaria no Independência, fez a diretoria atleticana disponibilizar apenas 8% dos bilhetes. A decisão não agradou a cúpula celeste, que ainda reclamou do prazo curto que teria para vender as entradas para os torcedores.
A diretoria cruzeirense lamentou a impossibilidade de seu torcedor marcar presença no Horto. O Cruzeiro entende que o Atlético-MG teria feito manobras para evitar a presença de cruzeirenses no Independência, não respeitando o regulamento geral de competições da CBF.
Em trecho de nota enviada à imprensa, o Cruzeiro afirma o seguinte: “Hoje (terça-feira), às 10h50, o Cruzeiro Esporte Clube foi surpreendido com um ofício do Atlético Mineiro alegando que apenas 1.871 ingressos seriam repassados ao clube visitante, diferente do que manda o Regulamento Geral das Competições, o qual determina um total de 10% da capacidade total do estádio, ou seja, no caso do Independência 2.331 ingressos. O Cruzeiro contesta ainda os prazos estipulados pelo Atlético Mineiro para que os ingressos pudessem ser comprados pelo clube visitante e revendidos à nossa torcida”.
A nota prossegue da seguinte forma: “Diante dos fatos apresentados com o descumprimento das normas do Regulamento Geral da competição e do Estatuto do Torcedor, o Cruzeiro Esporte Clube não concorda em aceitar uma cota menor da prevista além de não ter como formalizar uma operação de venda dos ingressos em um prazo tão curto”, concluiu.