O zagueiro Marquinhos defendeu o Corinthians de maneira ininterrupta dos sete aos 23 anos. Tratado como promessa, foi campeão mundial sub-17 pela Seleção Brasileira e, com o clube, participou das conquistas de dois Paulistas, um Rio-São Paulo e uma Copa do Brasil. Ainda assim, é mais lembrado pela briga com o argentino Carlos Tevez na temporada de 2005.
Embora reitere o profissionalismo para defender as cores do time que o emprega, Marquinhos assume seu corintianismo com orgulho. No domingo, o atual zagueiro do Figueirense poderá reencontrar a Fiel, desta vez na condição de adversário. “Quem sabe em um escanteio eu possa fazer um gol e ficar marcado na história do clube que me revelou”, afirmou o jogador, sonhando com a possibilidade de fazer o primeiro gol oficial do Itaquerão.
Apesar do incidente com Carlos Tevez, episódio que culminou com sua saída do Corinthians, Marquinhos defende a presença do atacante da Juventus na Copa do Mundo – o jogador foi preterido pelo técnico Alejandro Sabella. Aos 31 anos, ele lamentou o entrevero com o astro em 2005 e a incapacidade de administrar a rápida ascensão no Parque São Jorge.
Marquinhos deixou o Corinthians definitivamente em 2007, mas não se distanciou do clube. Entusiasmado, ele vê o sobrinho de 12 anos tentar seguir seus passos dentro do Parque São Jorge e promete voltar a frequentar os estádios como torcedor assim que encerrar a carreira. Antes de conversar com a Gazeta Esportiva, o zagueiro participou de uma missa e incluiu em nas preces o pedido por sucesso no jogo deste domingo.