O Corinthians avançou para as oitavas de final da Copa do Brasil de 2023. A equipe venceu o Remo por 2 a 0 nesta quarta-feira, na Neo Química Arena, e triunfou nos pênaltis por 5 a 4, com Cássio defendendo um pênalti e Róger Guedes anotando o gol da classificação.
Na primeira etapa, o Corinthians conseguiu pressionar o Remo desde os primeiros minutos, recuperando muitas bolas no ataque e acelerando as jogadas. Não por acaso o gol alvinegro saiu logo no primeiro ataque, em finalização colocada de Adson pelo lado direito. No entanto, após forte abafa inicial, o ritmo do Timão foi caindo e o time paraense passou a ter campo para explorar os contragolpes.
Na segunda etapa, com as entradas de Matheus Bidu e Matheus Araújo, o Corinthians voltou a ganhar fôlego e pressionar no campo de ataque, mas não conseguiu converter volume em chances de gol. Com o passar do tempo, a equipe foi sentindo a impaciência dos torcedores e passou a errar lances simples. Com a entrada de Bidu, o time abusou de cruzamentos na pequena área, mas não conseguia ser eficiente.
Os momentos de aflição duraram até Róger Guedes aproveitar cruzamento de Fagner aos 48 minutos do segundo tempo e fazer a Neo Química Arena explodir antes das penalidades máximas. Nos pênaltis, o Corinthians venceu por 5 a 4, com Cássio defendendo um pênalti e Guedes anotando a última penalidade das cobranças.
Agora, o Corinthians volta a entrar em campo no sábado, às 18h30 (de Brasília), para encarar o rival Palmeiras. O clássico é válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro e será disputado no Allianz Parque.
O jogo – O Corinthians imprimiu forte ritmo nos primeiros minutos de jogo. Logo aos dois minutos de jogo a equipe abriu o placar com Adson, que recebeu passe de Yuri Alberto, conduziu a bola e acertou o ângulo do goleiro adversário. Logo em seguida, Róger Guedes quase ampliou para o Alvinegro em cabeçada na trave após cruzamento de Gil.
Depois dos minutos intensos, o ritmo do Corinthians diminuiu. A grande chance no decorrer da primeira etapa foi um chute de fora da área de Fausto Vera, que passou perto da meta de Vinicius. A equipe do Remo foi ganhando respiro e passou a ter mais campo para correr nos contragolpes.
No primeiro tempo, Giuliano e Yuri Alberto destoaram da equipe, com erros de passe que irritaram os torcedores presentes. Outro problema para o Timão foi o cartão amarelo de Roni, que parou contragolpe do Remo e passou a jogar no risco. O jovem atuou como homem de sustentação no meio-campo.
No intervalo, Cuca mexeu no time buscando retormar a pressão contra o Remo. Matheus Bidu entrou na vaga de Fábio Santos enquanto Giuliano deu lugar para Matheus Araújo. De início, as trocas logo deram certo, com o Corinthians usando bastante o lado esquerdo e voltando a recuperar bolas no campo de ataque.
Porém, o Timão não conseguiu transformar volume de jogo em chances claras de gol. Com Bidu, a equipe passou a abusar de cruzamentos e Cuca tentou aumentar o poderio ofensivo com as entradas de Maycon e Paulinho. Mesmo sem ser criativo, o Timão conseguiu incomodar o Remo com bolas levantadas na área.
Nos acréscimos de jogo, o Corinthians foi premiado e chegou ao segundo gol, com Róger Guedes. Fagner avançou ao ataque e cruzou na cabeça do camisa 10, que fez a Neo Química virar um caldeirão para a disputa de pênaltis.
O Remo abriu as cobranças de pênalti, com Ícaro deslocando Cássio sem grandes problemas. Em seguida, Yuri Alberto deixou tudo igual após batida forte em meia altura no campo direito. Na terceira penalidade, Cássio apareceu defendendo o chute de Leonan.
Com Maycon,o Corinthians tomou vantagem no marcador, deslocando totalmente o goleiro Vinicius. Uchôa, em seguida, converteu para os visitantes e Fausto anotou novamente para o Timão logo depois.
O experiente atacante Muriqui foi frio em sua cobrança e anotou para o Remo na quarta penalidade da equipe. Matheus Bidu, logo depois, marcou para o Timão em chute forte que chegou a “beijar” a trave. Claudinei converteu o último pênalti do Remo e Róger Guedes, com frieza, fez o gol que deu a classificação do Timão.
