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Corinthians segura Flamengo no Maracanã em jogo de ida pela Copa do Brasil

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Gazeta Esportiva (foto: Staff imagens/Flamengo)

O Corinthians não teve uma atuação brilhante, mas mostrou dedicação e organização defensiva como há algum tempo não se via no clube. Diante de um Flamengo que sofreu para vencer as linhas de marcação alvinegras, o clube paulistano tentou no primeiro tempo, só se segurou no segundo e cravou um resultado de 0 a 0 na noite desta quarta-feira, no estádio do Maracanã, pela primeira partida da semifinal da Copa do Brasil.

Os dois times decidem a vaga na decisão do torneio nacional no próximo da 26, uma quarta-feira, na Arena Corinthians. Até, no entanto, disputam duas rodadas do Campeonato Brasileiro, esfriando um pouco o clima de decisão que tomou conta do embate nos últimos dias.

O próximo compromisso dos comandados de Jair Ventura será contra o Sport, às 19h (de Brasília) do domingo, em Itaquera, na tentativa de afastar a equipe da zona de rebaixamento do torneio. Barbieri e seus atletas, por outro lado, encaram o clássico contra o Vasco, no sábado, às 19h (de Brasília), na capital federal.

O Corinthians entrou em campo na noite desta quarta-feira com a clara proposta de barrar as investidas do habilidoso meio-campo adversário. Carente de alguns ajustes, a trinca de volantes Ralf, Gabriel e Douglas demorou a barrar as investidas, vendo Vitinho assustar em um chute da entrada da área. Clayson e Romero, voltando para formar uma linha de 5 à frente da defesa, ajudaram a deixar o time mais seguro.

Passado o susto inicial, o Timão começou a sair um pouco mais da sua defesa e quase abriu o placar em uma bobeada de Lucas Paquetá. Colocado em campo mediante grande esforço da diretoria flamenguista, que fretou um voo para trazê-lo dos Estados Unidos, onde defendeu a Seleção Brasileira na terça-feira, o meia recuou bola curta para Diego Alves, Clayson interceptou, invadiu a área e bateu forte, mandando na rede pelo lado de fora.

Pouco depois, Clayson deu belo drible em Éverton Ribeiro, tabelou com Jadson e serviu Douglas dentro da área. O volante chutou cruzado, mas mandou para fora. A resposta dos donos da casa não tardou. Após uma bola afastada parcialmente para a defesa, Cuellar jogou de novo para a área e Paquetá, com o pé direito, chutou cruzado, exigindo boa defesa de Cássio, espalmando para o lado.

Até o intervalo, o camisa 12 ainda teve outra ótima intervenção quando Vitinho cobrou escanteio pelo lado direito, Danilo Avelar desviou para trás e o goleiro conseguiu fazer boa defesa. O mesmo Vitinho tentou em bom lance pela esquerda, ganhando da marcação de Gabriel e cruzando rasteiro para o meio da área, mas Uribe, atrasado e atrapalhado por Henrique, não conseguiu concluir.

Os dois times voltaram para a etapa final com a mesma formação, aparentemente satisfeitos com o que foi apresentados nos 45 minutos iniciais. De novo na bola parada, principalmente escanteios, o Flamengo buscou testar a defesa corintiana pelo alto e, se não conseguiu uma finalização de perigo, ao menos ameaçou em jogadas que demoraram a ser afastadas pela retaguarda. Na melhor delas, Ralf, na linha da pequena área, evitou finalização de Réver.

Vitinho seguiu como a melhor opção dos donos da casa, sempre tentando a jogada individual, apesar da forte marcação. Em ouro lance do ponta esquerda, a bola foi rolada para Lucas Paquetá chutar forte da entrada da área, mas parar em defesa segura de Cássio. Foi o último lance do meio-campista da Seleção em campo, substituído, assim como o centroavante Uribe. Entraram Willian Arão e Henrique Dourado.

Os donos da casa viram Arão cair bem pelo lado direito e cruzar várias vezes, mas sempre parando na boa atuação de Henrique. Jair perdeu Fagner e Gabriel, visivelmente cansados, e mandou a campo Paulo Roberto e Araos na tentativa de dar mais gás ao time. A única alteração por opção foi a entrada de Mateus Vital na vaga de Clayson, que já não conseguia puxar os contragolpes corintianos.

Coube a Vital conseguir o único lance mais perigoso do alvinegro, dando pelo drible em Léo Duarte e servindo Romero. O paraguaio, porém, longe das suas noites iluminadas do último mês, cruzou mal para trás. Os minutos finais foram de pressão intensa, mas sem grandes finalizações dos donos da casa, vaiados pela sua torcida.

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