segunda-feira, 16/setembro/2024
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Corinthians começa hoje luta para conquistar a Libertadores

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O Corinthians abre nesta quarta-feira sua décima participação na Copa Libertadores, taça que a galeria do clube ainda não abriga. A diretoria se planejou com antecedência, mas garante que a competição sul-americana não é obsessão.

"Quero deixar bem claro: a Libertadores é muito pequenininha perto do Corinthians. O Corinthians é infinitamente maior que uma Libertadores. Isso não quer dizer que nós não queremos ganhar, mas essa não é a razão da vida do Corinthians. Vamos trabalhar para ganhar a Libertadores, o Brasileiro, o Paulista, a Copa do Brasil e o que for", diz o novo presidente do clube, Mário Gobbi Filho, afastando a pressão.

A atitude é parecida com a do antecessor Andrés Sanchez, acostumado a salientar que é preciso disputar a competição continental com frequência para ter chance de vencê-la – o Timão está em sua terceira edição consecutiva, algo até então inédito.

A primeira busca pelo caneco foi em 1977, graças ao vice-campeonato brasileiro no ano anterior. Na temporada em que quebrou o jejum histórico de 23 anos sem conquistas, o Alvinegro deixou a disputa pelo topo da América ainda na primeira fase, em um grupo que contava ainda com o Internacional e os equatorianos El Nacional e Deportivo Cuenca.

Campeão brasileiro em 1990, o clube voltou à Libertadores em 1991, mas foi eliminado nas oitavas de final pelo argentino Boca Juniors, do astro Gabriel Batistuta. No jogo de ida, em La Bombonera, o time sentiu a ausência do suspenso Neto e acabou derrotado por 3 a 1 (o lateral direito Giba, de pênalti, marcou o gol brasileiro). Na volta, 65 mil torcedores enfrentaram chuva e saíram decepcionados com o empate por 1 a 1 no Morumbi (Paulo Sérgio fez para o Timão).

Em 1996, credenciado como campeão da Copa do Brasil do ano anterior, o Corinthians esbarrou no Grêmio nas quartas de final. No jogo de ida, Jardel (duas vezes) e Paulo Nunes garantiram a vitória dos gaúchos por 3 a 0, em pleno Pacaembu. No jogo de volta, um gol de Edmundo garantiu o inútil triunfo por 1 a 0.

As duas quedas seguintes foram dolorosas não só por terem acabado com a ilusão criada pelos títulos brasileiros de 1998 e 1999, mas principalmente por terem acontecido diante do rival Palmeiras. Em 1999, o Alviverde ganhou o jogo de ida por 2 a 0, perdeu o segundo pelo mesmo placar (gols de Edílson e Ricardinho) e venceu nos pênaltis por 4 a 2, garantindo classificação para a semifinal. Em 2000, o time do Parque São Jorge venceu a ida por 4 a 3 (Ricardinho, Marcelinho, Edílson e Vampeta), mas foi derrotado por 3 a 2 (dois de Luizão) na volta e sucumbiu nos pênaltis: 5 a 4, com direito à histórica defesa de Marcos no chute de Marcelinho, que colocou o Palmeiras na decisão.
O River também foi algoz duas vezes consecutivas. Campeão da Copa do Brasil em 2002, o Corinthians cruzou com os argentinos nas oitavas de final da Libertadores de 2003 e perdeu os dois jogos por 2 a 1 (Jorge Wagner marcou na ida e Liedson na volta). Na segunda partida, no Morumbi lotado com 66.666 torcedores, o lateral esquerdo Roger ouviu o pedido de Geninho, "pegou" um adversário e foi expulso, entrando na lista negra da Fiel.

O título brasileiro de 2005 empolgou, já que o Timão vinha turbinado pela parceria com a MSI e tinha Tevez e Nilmar como destaques. Mas o River Plate apareceu pelo caminho mais uma vez, de novo nas oitavas de final. No Monumental de Nuñez, Tevez e Xavier marcaram na derrota por 3 a 2. No Pacaembu, Nilmar até abriu a contagem, mas os argentinos aplicaram 3 a 1 – com direito a gol contra o lateral Coelho – e causaram a ira dos alvinegros, que entraram em confronto com a Polícia Militar e protagonizaram uma verdadeira batalha campal na tentativa de invadir o gramado. A participação seguinte viria só em 2010, já na "era Ronaldo". Campeão da Copa do Brasil em 2009, o clube fez a melhor campanha da primeira fase, mas cruzou com um adversário de respeito logo nas oitavas. O Flamengo de Adriano venceu por 1 a 0 no Maracanã e, mesmo com a derrota por 2 a 1 (gols de Ronaldo e David, contra), conseguiu avançar no Pacaembu.

No ano passado, o maior vexame: obrigado a disputar a fase preliminar do torneio por ter sido terceiro colocado do Brasileirão anterior, o Corinthians não conseguiu superar o modesto Deportes Tolima, da Colômbia. Na ida, um frustrante empate sem gols deixou o Pacaembu ressabiado. Na volta, a derrota por 2 a 0 encerrou a carreira de Ronaldo e a passagem de Roberto Carlos pelo Parque São Jorge.

 

 

 

 

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