Nesta segunda-feira, Gana e Estados Unidos fazem suas estreias na Copa do Mundo no Brasil. Em meio à umidade de Natal, onde as equipes enfrentaram certas dificuldades para treinar devido à chuva forte, as seleções se enfrentam na Arena das Dunas, às 19 horas (de Brasília).
No grupo G, ao lado de Alemanha e Portugal, os americanos e africanos, além de precisarem dar tudo de si, ainda terão de torcer contra os fortes adversários europeus, favoritos à classificação para a próxima fase.
Gana chegou a Natal na manhã deste domingo, após deixar a cidade de Maceió, onde está hospedada desde o dia 11 de junho. O auxiliar técnico Maxwell Konadu apontou a união como um diferencial da seleção africana.
“Estamos no grupo da morte, mas vocês podem ter a certeza de que vamos dar o nosso melhor, vamos fazer o certo. Temos o que é necessário, e o nosso diferencial é a nossa união. Somos um grupo muito unido e isso pode nos ajudar”.
O treinador Kwesi Appiah mantém o mistério sobre a escalação para o duelo contra os EUA. Porém, deu pistas de ter apenas duas dúvidas: embora recuperado de lesão na coxa esquerda, o atacante Waris ainda não é certeza como titular. Caso não esteja apto para começar jogando, seu substituo deverá ser o jovem Jordan Ayew. Já no gol, Dauda e Kwarasey disputam vaga.
Os Estados Unidos, que fizeram sua base em São Paulo, chegaram à capital potiguar e já treinaram na manhã deste sábado. Mantendo o sigilo, a atividade ocorreu sem a presença da imprensa ou torcedores. Apesar do mistério, o técnico Jurgen Klinsmann já adiantou que não vai pensar em sua seleção campeã.
“Falar que vai ganhar a Copa não é realista. Ninguém da Grécia falou que iria ganhar a Eurocopa de 2004. Depois de passar de fase, não teremos medo de ninguém, mas precisamos passar primeiro”, afirmou o treinador, que também falou sobre o rival desta segunda-feira. “É 50% para cada lado. Gana sempre está entre o primeiro e segundo africano. O time tem alguns talentos individuais que podem desequilibrar. Então não será fácil”.