O Corinthians busca neste domingo diante do Santo André, às 18h, se reabilitar da vexaminosa derrota para o Cianorte e também obter sua primeira vitória “de peso” no Paulista-2005. O duelo acontecerá no estádio Bruno José Daniel, no ABC, pela 12ª rodada do torneio.
Restando oito partidas para o fim, pode-se dizer que as seis vitórias corintianas no Estadual foram todas diante de equipes que agora brigam mais contra o descenso do que pelo título.
O Corinthians, que iniciou a rodada em quinto lugar, com 19 pontos, só bateu times que até este fim de semana ocupavam do 13º ao 20º e último posto.
Pela seqüência de jogos, superou Atlético Sorocaba, América, Internacional, Rio Branco, Ponte Preta e União São João.
E nas vezes em que enfrentou dois dos grandes clubes do Estado, Santos e São Paulo, deixou o gramado derrotado.
Agora vai pegar o Santo André, time que, com 20 pontos, está à sua frente na classificação.
Com um time milionário, bancado pela parceira MSI, o técnico do Corinthians, Daniel Passarella, que estreou com um 0 a 3 para o paranaense Cianorte na quarta, pela Copa do Brasil, começa prematuramente a sentir a pressão por resultados positivos. “A pressão existe em todo time grande. E o Corinthians é grande”, disse o argentino, que promoverá quatro mudanças na equipe no ABC.
Passarella deslocou Edson da lateral esquerda para a direita, antes ocupada por Coelho. Assim, Gustavo Nery, que fará sua estréia no Estadual, herda o lado esquerdo.
O lateral, porém, não joga 90 minutos desde 30 de agosto de 2004. “Vou me esforçar para agüentar mais tempo e ajudar meus companheiros contra o Santo André. O time do ABC é forte e está melhor que a gente. Não será fácil”, disse Nery, convocado sexta-feira para a seleção.
No meio, o volante Marcelo Mattos volta à equipe. Wendel foi sacado. Betão entra na defesa como substituto de Sebá, suspenso. Gil e Tevez comandam o ataque.
Já o técnico Luiz Carlos Ferreira, do Santo André, que no meio da semana empatou em casa pela Libertadores (2 a 2 com o paraguaio Cerro Porteño), pode ir a campo sem seis jogadores titulares.