A Conmebol ratificou, nesta terça-feira, diversas mudanças no formato da Copa Libertadores, a partir de 2017. As alterações já haviam sido anunciadas, e agora foram explicadas com maiores detalhes pela confederação que comanda o futebol sul-americano.
Uma das mudanças, porém, foi deixada de lado, após gerar alguns questionamentos. A Conmebol garantiu que a final da competição seguirá sendo disputada em dois jogos. A ideia inicial era transformar a fase decisiva em jogo único, em campo neutro. Agora, segue o modelo que já é utilizado há anos.
Apesar do recuo em relação à final de 2017, o presidente da entidade, o paraguaio Alejandro Domínguez, afirmou que ainda há a possibilidade de a decisão ser em duelo único em alguns anos. “A ideia de apenas um jogo é realizar uma festa e integrar o futebol sul-americano”.
A Conmebol também confirmou que o número de participantes subirá dos atuais 38 para 44 clubes. Inclusive, o Brasil foi beneficiado com duas novas vagas. Argentina, Colômbia e Chile foram presenteados com um novo lugar, enquanto o campeão da Sul-Americana, que antes entrava na pré-Libertadores, terá lugar garantido na fase de grupos.
O formato de disputa não terá alterações a partir da fase de grupos, que segue com 32 clubes divididos em oito grupos de quatro equipes, classificando-se os dois melhores de cada um. O mata-mata começa nas oitavas, em jogos de ida e volta até a final.
A grande diferença será na fase preliminar, que antes contava com 12 clubes, com 26 entrando diretamente nos grupos. Agora, serão 28 vagas diretas, com quatro times se classificando entre os 16 que disputarão a fase qualificatória.
Outra mudança confirmada pela entidade é a impossibilidade de uma mesma equipe participar da Libertadores e da Copa Sul-Americana na mesma temporada. Em 2016, por exemplo, o Atlético Nacional, campeão da principal competição do continente, está nas quartas da Sul-Americana.