Com a maioria dos clubes de futebol de Mato Grosso sem calendário, vários treinadores convivem com o desemprego temporário. Dos dez times que disputaram o Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão deste ano, apenas três deles estão em plena atividade e automaticamente mantém os profissionais empregados. Profissional da nova safra de técnicos em Mato Grosso, Giani Freitas foi o último a ficar desempregado. Com o Dom Bosco fora da segunda fase da Série D do Brasileirão, ele agora está à espera de propostas para trabalhar. Freitas se junta a outros colegas de profissão que já estão já algum tempo em busca de uma colocação no mercado da bola. Nomes como Odil Soares, Marcos Birigui, Éder Taques, Alecsandro Santos e tantos outros aguardam sondagens de clubes ou então a abertura do segundo semestre no Estado para trabalhar.
Principais forças do esporte no Estado, Cuiabá, atual campeão mato-grossense e Luverdense mantém seus técnicos. No ‘Dourado’, Itamar Schulle está no clube desde início da temporada. O título do Estadual em cima do Sinop valorizou ainda mais o trabalho, contratado no fim da temporada passada, justamente para liderar o projeto de acesso à Série B do Brasileiro do próximo ano.
No Verdão do Norte, Luizinho Vieira assumiu o time de Lucas do Rio em substituição a Odil Soares, demitido quase na reta final da primeira fase do Estadual. Vindo do futebol de Goiás, Vieira não conseguiu classificar o Luverdense na reta final do Mato-grossense, amargou eliminação na semifinal da Copa Verde para o Atlético de Itapemirim (ES) e deu adeus à Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Santos.
Recém-chegado ao Sinop, Celso Teixeira não esteve no Mato-grossense. Ele foi contratado para a vaga do técnico Paulo Foiani, que entregou o cargo após não chegar a um acordo com a diretoria do ‘Galo’ do Norte. O treinador ganhou uma sobrevida com a classificação do time no último final de semana ao mata-mata da Quarta Divisão do Nacional. Pegará o Linense na melhor de dois jogos.