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Com Ronaldinho no banco, Brasil pega Equador daqui a pouco

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“Até o Pelé já ficou na reserva”, lembra o técnico Dunga, revelando sua intenção de não escalar o melhor jogador de futebol do mundo (eleito pela Fifa em 2005) no próximo amistoso. O treinador brasileiro segue, nesta terça-feira, com seu planejamento de domar as maiores estrelas da seleção para fazê-las render o que toda a nação espera. Kaká já foi vítima deste tratamento de choque e agora será a vez de Ronaldinho Gaúcho.

Sem ele entre os titulares, o Brasil faz amistoso com o Equador, nesta terça-feira, às 15 horas (de Brasília), na Suécia. O país é o palco perfeito para mais esta demonstração de força do novo treinador, que está tentando criar a sua versão futebolística e bem intencionada da “Síndrome de Estocolmo”.

Em 23 de agosto de 1973, em um seqüestro que durou seis dias dentro de um banco da capital sueca, os quatro reféns acabaram criando uma relação afetiva com os homens que os seqüestraram. Desde então, a eventual resposta psicológica de lealdade e afeto entre reféns e seqüestradores passou a ser chamada de “Síndrome de Estocolmo”.

Lealdade e espírito de grupo é tudo o que Dunga espera conseguir de Ronaldinho Gaúcho ao raptar seu talento dentro das quatro linhas para confiná-lo momentaneamente no banco de reservas. Ciente de que está em má fase, o próprio jogador acredita que a decisão do treinador não trata-se de um crime futebolístico. “Se for para o bem da seleção, não vejo problema em ficar de fora”, disse Ronaldinho, que nesta terça-feira também deve perder a camisa 10, xodó de seu patrocinador de material esportivo em comerciais milionários.

Enquanto o melhor do mundo perde espaço e regalias, Kaká finalmente será titular sob o comando de Dunga. Apesar de ser uma estrela internacional, o meia do Milan não reclamou por ter sentado no banco. Humilde, ele entrou bem nos jogos recentes da seleção, teve boas atuações e fez belos gols.

Ao contrário do Kuwait, que foi goleado por 4 a 0 no sábado em clima de rachão, o Equador deve apresentar um nível técnico maior no amistoso desta terça-feira. “Eles evoluíram muito nos últimos anos e mostraram na Copa do Mundo que podem jogar de igual para igual com qualquer seleção. Tanto que só perderam para a Inglaterra nas oitavas-de-final com um gol de falta marcado pelo Beckham”, lembrou Dunga.

Cicinho contundiu o joelho gravemente e, por este motivo, abriu espaço para Daniel Alves, revelação de 23 anos, do Sevilla. Mesmo assim, Maicon será o titular da posição novamente. “O meu pensamento é mostrar meu potencial e chegar em 2010 na equipe. Porém, o caminho até lá será longo”, disse o lateral da Inter de Milão.

Mais do que um simples amistoso, a partida desta terça terá um charme especial. O Estádio Rasunda é um dos templos do futebol brasileiro. Foi lá que o Brasil conquistou seu primeiro título mundial, em 1958, na Copa da Suécia, ao golear os donos da casa por 5 a 2 na final.

Confiantes, os equatorianos não se intimidaram com a boa campanha da seleção brasileira sob o comando de Dunga (um empate e três vitórias). “Neste jogo, temos de mostrar a superação futebolística adquirida nos últimos anos. Graças a ela chegamos bem aos Mundiais de 2002 e 2006”, disse o técnico Luis Fernando Suárez, que é colombiano.

FICHA TÉCNICA: BRASIL X EQUADOR

Local: Estádio Rasunda, em Estocolmo (Suécia)
Data: 10 de outubro de 2006, terça-feira
Horário: 15 horas (de Brasília)
Árbitro: não divulgado

BRASIL: Gomes; Maicon, Lucio, Juan e Adriano; Gilberto Silva, Elano, Dudu Cearense e Kaká; Robinho e Fred
Técnico: Dunga

EQUADOR: Mora; De la Cruz, Espinoza, Hurtado e Ambrossi; Castillo, Tenorio, Valencia e Mendez; Borja e Caicedo
Técnico: Luiz Fernando Suárez

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