Focado em duas competições, o técnico do Cruzeiro, Mano Menezes, decidiu mandar seu time reserva para o jogo contra o Vitória, na tarde deste domingo, no Barradão. A estratégia funcionou. A Raposa foi mais eficaz, aproveitou melhor as chances e deixou o gramado com vitória por 1 a 0.
O gol marcado por Ariel Cabral ajuda muito a situação do time celeste na tabela. O Cruzeiro chega aos 41 pontos e fica mais próximo de escapar do pesadelo da Série B. O Vitória, por sua vez, segue na 17ª colocação, com 35 tentos.
O Cruzeiro fez o primeiro tempo mais consistente, foi melhor em campo, mas caiu de rendimento na etapa complementar por atuar com um jogador a menos. No fim da partida, o goleiro Rafael ainda garantiu a vitória defendendo um pênalti.
A Raposa segue sua rotina de jogos longe de casa. Na próxima rodada o grupo enfrenta o Atlético-PR, em Curitiba. Já o Furacão vai ao Rio de Janeiro duelar com o Fluminense, no Maracanã.
Primeiro tempo
O Cruzeiro foi para a partida com time reserva. O técnico Mano Menezes optou por dar descanso a alguns jogadores talvez priorizando a Copa do Brasil, que já tem decisão na quarta-feira.
A Raposa começou bem a partida, chamando o jogo e com as principais ações. A equipe celeste se comportava como se atuasse no Mineirão. O Vitória, era um time previsível e não apresentava qualquer perigo ao Cruzeiro.
Aos 17, o Cruzeiro chegou com muito perigo. Em falta próxima a entrada da área, Arrascaeta cobrou bem e a bola tirou tinta da trave. As chances das equipes, no entanto, eram poucas. A Raposa se comportava bem taticamente, já o Vitória não tinha força ofensiva.
A melhor chegada do clube da casa aconteceu aos 25 minutos. Em cruzamento na área, Kieza subiu mais que todo mundo e quase abriu o placar. Dois minutos depois, os baianos mostraram que estavam mais ligados no jogo e o goleiro do Cruzeiro, Rafael, salvou a Raposa.
As chegadas do Vitória assustaram o Cruzeiro que passou a ficar mais seguro em sua defesa. Consequentemente, o time azul também não descia com tanta força como no início da partida.
A Raposa conseguiu abrir o marcador aos 39 minutos do primeiro tempo. Em cruzamento na área, feito por Arrascaeta, Ariel Cabral ajoelhou no chão para colocar a cabeça na bola e tirar do arqueiro.
O primeiro tempo terminou com confusão entre mineiros e baianos. Tudo por causa de uma agressão fora do lance, dedurada pelo quarto árbitro.
Segundo tempo
O Cruzeiro novamente voltou melhor. Na etapa complementar a equipe da casa seguia sem grandes oportunidades, aproveitando pouco seus atletas e sem criatividade. A Raposa, com a vitória parcial, estudava mais o jogo e não se arriscava tanto.
No início do segundo tempo, no entanto, a situação se complicou para o Cruzeiro. O zagueiro Léo fez falta pesada, levou o segundo cartão amarelo, e foi expulso. O técnico Sidnei Lobo optou por colocar Bruno Rodrigo na vaga de Arrascaeta e recompor sua defesa.
Após as alterações no time azul, o Vitória passou a ter mais o controle da partida. O Cruzeiro fechado se defendia e encontrava dificuldade para se lançar ao ataque, perdendo a figura de um armador.
Vendo a fragilidade do meio campo celeste, o técnico Sidnei Lobo mandou Robinho para o jogo. Ele tirou o volante Bruno Ramires e reoganizou a saída de jogo da defesa para o ataque.
Mesmo com controle absoluto da partida, o Vitória não conseguia agredir. A melhor chance na etapa complementar aconteceu aos 29, com Willian Farias, que apareceu como elemento surpresa e deu trabalho ao goleiro Rafael.
Aos 38, um dos lances importantes do jogo. Manoel fez pênalti em kieza. Cárdenas foi para cobrança, mas Rafael fez ótima defesa e garantiu o resultado.