Por mais que os jogadores e a comissão técnica do Santos adotem um discurso de humildade, o Alvinegro chega à semifinal do Campeonato Paulista com a responsabilidade de ser o grande favorito diante do Penapolense, algoz do São Paulo e indigesto para o próprio Peixe. Neste domingo, às 16 horas (de Brasília), o time do técnico Oswaldo de Oliveira enfrenta na Vila Belmiro a única equipe que o derrotou neste Estadual.
Apesar de seu time ter a melhor campanha do Paulistão, o treinador santista não quer saber de um peso a mais para seus atletas e faz questão de elogiar o oponente. “É um time muito bem organizado, que joga de forma compacta e procura neutralizar os pontos fortes do adversário. Além disso, eles têm um contra-ataque rápido e a bola parada insinuante”, avaliou o comandante.
O técnico não tem a intenção de modificar a equipe que triunfou na partida anterior, querendo apostar mais uma vez no quarteto ofensivo formado por Geuvânio, Gabriel, Thiago Ribeiro e Leandro Damião. Porém, Oswaldo está atento ao desgaste dos atletas e, se alguém sentir um desconforto maior, pode ser substituído por Rildo.
Já na defesa, David Braz parece ter conquistado mesmo a preferência do treinador, mantendo Jubal entre os suplentes. Apesar de estar com a chance de levar o Santos à final logo em seu primeiro campeonato neste retorno ao clube, Oswaldo prefere não assumir sozinho os méritos, citando os dois treinadores anteriores.
“Vejo a continuidade. O Muricy trabalhou com a maioria dos jogadores daqui também, e o Claudinei foi importantíssimo, passando por uma fase dificílima aqui, principalmente naquele jogo contra o Barcelona. Agora, estou dando minha contribuição”, comentou.
Mesmo depois da goleada por 4 a 0 sobre a Ponte Preta nas quartas de final, os cuidados do Santos não são por acaso nesta semifinal. Em 16 jogos que disputou neste Paulistão, o Peixe só foi derrotado pelo Penapolense, no estádio Tenente Carriço.