O duelo já estava nos acréscimos quando o meia Doffo tentou cruzar, mas a bola foi direto para o gol, encobriu o goleiro Victor e terminou dentro da meta do arqueiro alvinegro. A vitória da Chapecoense sobre o Galo, no finalzinho do jogo, por 1 a 0, na Arena Condá, atrapalha os planos atleticanos e dá um sossego para o técnico Guto Ferreira.
O treinador entrou para o duelo sabendo que a ausência da vitória dificultaria sua vida em Santa Catarina. O time vive momentos de tensão, circulando entre os clubes que flertam com o rebaixamento. O clima tenso agora mudou de lado. Já o lado preto e branco, a expectativa era de vitória para aproximar do grupo dos cinco primeiros colocados.
O resultado não muda a situação do Atlético na tabela. O Atlético segue em sexto, com 45 pontos. Já a Chapecoense sai do Z4, com 31 pontos conquistados.
O Atlético foi melhor no primeiro tempo. A equipe sofreu com a saída de jogo nos primeiros minutos de jogo, no entanto, conseguiu corrigir a situação e foi superior na etapa inicial. No segundo, o Galo também teve maior tempo de superioridade, porém, a Chape conseguiu o tento no finalzinho.
O Atlético volta a Belo Horizonte agora e prepara para o clássico mineiro contra o América, no domingo, às 19h (de Brasília). Já a Chape recebe o Vitória, no domingo (14), às 11h.
Primeiro tempo
A Chape vive momento complicado na temporada. O técnico Guto Ferreira está pressionado, dentro do Z4, e uma derrota pode resultar em sua demissão.
Diante disso, a equipe da casa iniciou o duelo pressionando a saída de bola do Atlético. A tática era tentar pegara defesa desprevenida, sobretudo considerando que Gabriel, atleta reserva hoje do grupo preto e branco, estava em campo na vaga de Iago Maidana.
O Atlético, porém, conseguiu igualar a situação. A equipe mineira conseguia trocar passes, dominou o meio campo e fez disso mais volume de jogo. Com isso, o Galo passou a ficar mais frequente no ataque e criar oportunidades.
Puxado por Luan, José Welison e Elias, o Galo conseguia ser mais agressivo. Vale considerar que Denilson, que ganhou uma chance na vaga de Ricardo Oliveira que sentiu dores na coxa direita, não mostrava bom aproveitamento. O jogador batalhava, mas a parte técnica deixava a desejar.
Aos 14 minutos o Galo teve grande oportunidade. Em cruzamento na área, a bola ficou pipocando na área e o goleiro Jandrei tirou na última hora. Gabriel já estava chegando para fazer a finalização.
O Galo seguiu pressionando até os 30 minutos. Neste momento o Atlético chegou em cruzamento de Fábio Santos e Denílson tentou aproveitar, mas a defesa tirou.
Após esse lance, o duelo ficou travado no meio campo, com poucas chances claras para os dois lados. A primeira finalização da Chape aconteceu apenas nos 40 minutos do primeiro tempo, em um chute de fora da área.
Segundo tempo
A etapa complementar não foi agradável. Se a primeira metade do confronto. O técnico Guto Ferreira fez duas substituições, pensando em conseguir segurar mais a bola no ataque.
A expectativa até aconteceu: a Chape chegava trocando passes, mas não conseguia fazer disso oportunidades. A defesa alvinegra trabalhava bem e não tinha grandes problemas.
A nova postura da Chape criava ao Galo oportunidades de contra-ataques. Sempre puxados por Elias e Luan, o Galo tinha a possibilidade de criar problemas ao time da casa. No entanto, isso não acontecia, pois o Atlético falhava no último passe.
A Chape cresceu na partida nos minutos finais. O time catarinense chegou com perigo em, pelo menos, duas oportunidades, e assustou o grupo alvinegro.
No finalzinho, a Chape conseguiu o primeiro gol. Em jogada rápida, a bola sobrou para Doffo que manda por cima do goleiro Victor e faz o gol salvador.