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Com atleta de Mato Grosso, Brasil perde final para os EUA e fica com a prata nas Olimpíadas

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Só Notícias com Gazeta Esportiva (foto Rafael Ribeiro/CBF)

Não deu para o Brasil na decisão das Olimpíadas de Paris. A Seleção feminina lutou, mas perdeu dos Estados Unidos por 1 a 0, no Parque dos Príncipes, e não conseguiu levar a tão sonhada medalha de ouro, ficando com a prata.

A derrota para as norte-americanas é um cenário repetido para o Brasil. O país também foi superado pelos EUA nas finais de Atenas 2004 e Pequim 2008. Depois de 16 anos, volta a levar a pior.

A equipe até apresentou um bom rendimento no primeiro tempo e criou as principais chances de perigo. No entanto, não conseguiu repetir a atuação na etapa final e levou o gol de Swanson logo aos 11 minutos. As brasileiras buscaram o empate no restante da partida, mas não tiveram sucesso na missão de furar a defesa adversária.

A campanha do Brasil nas Olimpíadas de Paris foi surpreendente. Após uma primeira fase frustrante, a equipe deu a volta por cima e, mesmo sem Marta, suspensa por duas partidas, eliminou França e a Espanha com propriedade nas quartas e semifinais, respectivamente.

Com a derrota, a Seleção feminina chega à terceira medalha de prata em Olimpíadas. O time também subiu ao pódio nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Já as norte-americanas conquistam o ouro pela quinta vez na história. As estadunidenses ainda somam uma prata e um bronze.

A atleta natural de Rondonópolis, Ana Vitória, entrou no segundo tempo, aos 4 minutos no lugar de Vitória Yahya que saiu machucada. A atleta, que começou sua carreira no futebol mato-grossense vestindo a camisa do Rondonópolis, Academia e Mixto, atualmente brilha nos gramados europeus pelo Atlético Madrid da Espanha.

O jogo – A primeira grande chance de perigo da decisão foi do Brasil. Com um minuto de bola rolando, Ludmila arrancou por dentro, tabelou com Jheniffer e recebeu livre na grande área, mas chutou fraco, nas mãos Naeher.

Aos 15, a Seleção Brasileira chegou a abrir o placar. Ludmila fez ótima jogada pela esquerda, fintou Girma e concluiu com precisão, mas o tento foi bem invalidado por impedimento. O Brasil ainda reclamou de um pênalti aos 21, mas a arbitragem de vídeo revisou a jogada e mandou seguir.

Os Estados Unidos responderam aos 25, em finalização de Swanson, mas Lorena fez boa defesa. As brasileiras, ainda que as americanas levassem algum perigo, tinham o domínio da partida e chegavam com mais perigo.

O Brasil quase estreou o marcador nos acréscimos, aos 46 minutos, por meio de Gabi Portilho. Ela recebeu um ótimo cruzamento vindo da direita e bateu de primeira, mas Naeher fez linda defesa para evitar o gol brasileiro.

Segundo tempo

A Seleção estava bem no jogo, mas começou o segundo tempo da forma que não imaginava. Aos 11 minutos, Swanson recebeu lançamento nas costas da defesa e chutou cruzado, rasteiro, sem chances para a Lorena.

O Brasil aparentou ter sentido o gol e, até então, não conseguia repetir o bom desempenho da etapa inicial. A equipe, mesmo em desvantagem, não conseguia assustar as norte-americanas. O time rodava a bola no campo de ataque e se lançava em busca do empate, mas não exigia mais defesas de Naeher.

Já aos 43 minutos, Marta cobrou teve oportunidade de cobrar uma falta na entrada da área. Mas não teve sucesso. A atacante bateu colocado, mas mandou por cima do travessão. Aos 48, Adriana recebeu cruzamento na pequena área, mas cabeceou nas mãos da goleira estadunidense.

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