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Clubes investem em nova safra de treinadores para o Mato-grossense

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O Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão deste ano começa nesta semana, tendo a frente dos times participantes uma nova safra de treinadores. Muitos deles ainda estão na faixa de pouco mais de 40 anos de idade. Até pouco tempo em Mato Grosso, a renovação de técnicos demorou para acontecer. Era praticamente os mesmos nas mesmas equipes. Por exemplo, por anos Éder Taques era nome certo no Operário. Assim como Arildo Berdun no Mixto. No Cuiabá, Oscar Conrado foi o comandante do ‘Dourado’ por três temporadas consecutivas. No extinto Palmeiras do Porto e hoje o licenciado Mato Grosso, o presidente Ezequiel Rosa Gomes administrava e treinava o time ao mesmo tempo.

De forma gradativa, os clubes mato-grossenses acabaram consolidando uma renovação de profissionais no Estado, que já contou com trabalho de treinadores renomados como Aderbal Lana na década de 80 e Marcos Birigui, que até ano passado comandou Sinop e Cacerense.

Dos dez técnicos, metade deles vão estar debutando na profissão ou fazendo sua estreia no Mato-grossense. É o caso do técnico Coutinho, de 52 anos e hoje a frente do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. Mesmo trabalhando por vários anos na base do Atlético de Goiás, é a primeira vez que ele comanda uma equipe na Primeira Divisão de um Estadual.

Trabalhar pela primeira vez em Mato Grosso é também o caso do campeão mundial interclubes pelo Internacional em 2006, o ex-zagueiro Bolívar de 37 anos. Apesar da longa bagagem e ídolo da torcida colorada, o ex-defensor fará a sua estreia como treinador comandando o União de Rondonópolis, considerado um dos times mais tradicionais de Mato Grosso. É a primeira vez que Bolívar vai comandar uma equipe desde sua aposentadoria como jogador

Mas no torneio deste ano há caso de treinador, mesmo jovem e já ter participado da competição, que considera o ano de 2018 como sua estreia como profissional. Neste cenário está o também ex-jogador Odil Soares, efetivado como treinador do time principal do Luverdense no fim do ano passado. Após comandar as bases do Verdão do Norte por quatro anos seguidos, ele ganha a chance de comandar o Verdão desde início, com a garantia de que terá tempo suficiente para implantar sua filosofia de trabalho.

Em 2017, Soares chegou a comandar o Luverdense nas primeiras rodadas do Estadual, porém, estava como interino de Júnior Rocha que, na época, comandava o Novohorizontino no Campeonato Paulista, retornando para encerrar participação no Matogrossense e na conquista inédita da Copa Verde em cima do Paysandu.

“Este ano considero como o início de minha carreira como treinador profissional. Sei que uma profissão que depende exclusivamente de resultados, em especial aqui no Brasil. Mas iniciar a temporada com efetivo é muito bom, pois terei segurança e tempo para realizar um bom trabalho”, comemora Odil.

Após ter comandado o Dom Bosco na campanha de acesso à Primeira Divisão em 2014, o ex-zagueiro Hugo Alcântara também ganha nova chance fora das quatro linhas. Depois de trabalhar três anos como gerente de futebol do Cuiabá, ele retoma a carreira de treinador a frente do Ação. É a primeira vez que Hugo comandará um clube na principal divisão do futebol mato-grossense.

Mas há também casos de técnicos de outros estados que estão debutando em Mato Grosso. Mesmo com passagens por times do Sul e do Nordeste, Itamar Schulle tem um desafio maior pela frente. Contratado no fim do ano passado pelo Cuiabá, ele chega com a missão de comandar o ‘Dourado’ nesta temporada. Porém, é ciente de que sua continuidade no clube dependerá e muito de como o time da capital do Estado irá no Mato-grossense.

Desde segundo semestre do ano passado, o técnico Paulo Foaini está com a missão de ser o sucessor de Marcos Birigui, que comandou o Sinop por duas temporadas – 2016 e 2017 – e levou o clube a dois vice-campeonatos. Com apenas 41 anos, ele comandou a equipe na disputa da Copa FMF, com o objetivo de formar a base para esta temporada.

O ex-jogador Souza igualmente seus companheiros de profissão tenta consolidar sua carreira em Mato Grosso. Ao conquistar os títulos de campeão da extinta Copa Mato Grosso em 2006 e também o Mato-grossense em 2007, ambos pelo Cacerense, ele tem a missão de levar o Mixto de volta às conquistas. Está no clube desde outubro do ano passado, quando assumiu o comando no lugar de Kiko Oliveira na Copa FMF. Chegou e levou o Alvinegro até a fase semifinal da Copinha. Antes, em 2017, também comandou o Cacerense em alguns jogos do Estadual. Mas não obteve sucesso.

Já algum tempo no futebol profissional no Estado, o técnico Giani Freitas, hoje com 40 anos, vive seu melhor momento na carreira. Há três anos a frente do clube mais antigo de Mato Grosso, ele está indo para a sua quarta temporada no clube e hoje está entre os melhores da profissão no Estado. Só no ano passado, Freitas conquistou uma vaga no Campeonato Brasileiro da Série D deste ano, levou a equipe à final da Copa FMF e automaticamente obteve vaga para ser um dos quatro representantes na Copa do Brasil deste ano.

Por saua vez, o Araguaia vai apostar numa solução caseira. O ex-jogador João Cocão, hoje com 55 anos, vai comandar o ‘Galo’ da Serra no Estadual. Cocão foi o comandante do Barra do Garças no vice-campeonato do Mato-grossense de 2003, perdendo o título para o Cuiabá. Natural de Barra, Cocão comanda times amadores da cidade.

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