sexta-feira, 20/setembro/2024
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Clubes de MT apresentam plano para captarem recurso para o estadual

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Os presidentes de Mixto, Cuiabá, Mato Grosso, União, REC, Cacerense e Luverdense, apresentaram na noite de quinta-feira, na sede da OAB, em Cuiabá, o Campeonato Mato-grossense/2013. Pela primeira vez, em 70 anos de existência, a Federação Mato- grossense de Futebol (FMF) realizou um pré-lançamento da competição, que começa em 20 de janeiro, com 10 clubes.

Políticos como o deputado federal Welington Fagundes, Jota Barreto, representando a Assembléia Legislativa, o senador Pedro Taques e os prefeitos Mauro Mendes, de Cuiabá e Otaviano Pivetta, de Lucas do Rio Verde, também prestigiaram o evento, cercado de pompa, mas ‘frustrante" em alguns aspectos. Primeiro pela ausência de empresários possíveis patrocinadores que não compareceram. A explanação do plano de mídia foi feita em vão, já que o público alvo não estava presente. Outra ausência sentida foi do representante da General Motors, que faria o anúncio do patrocínio do Estadual. Através de uma gravação de um vídeo amador (skype), Sérgio Gomes confirmou o patrocínio, justificou a ausência e agradeceu a parceria com a FMF, enaltecendo a ges- tão de Carlos Orione.

O presidente da FMF foi o primeiro a discursar e destacou o empenho da entidade na modernização do futebol regional. Debilitado, o dirigente teve dificuldades para subir a es- cada do palco.

Helmute Lawisch, presidente do Luverdense e mentor do evento, através da recém criada Associação Mato-grossense dos Clubes Profissionais (Amafut), cobrou publicamente apoio do poder público e da iniciativa privada. "Mato Grosso é campeão no agronegócio, mas pode ser também no futebol, basta acreditar", resumiu.

O plano – Para tentar levantar recursos e se tornarem ‘auto-suficientes", ou pelo menos independentes de recursos públicos oficiais, os clubes apresentaram um plano de comercialização, encomendado por Helmute e produzido por uma agência de propaganda de Cuiabá. De acordo com o projeto, cada clube terá 28 painéis estáticos nos estádios, dois tapetes atrás dos gols, uma placa em cada um dos centros de treinamento dos clubes, logomarca do patrocinador em uma das mangas das camisas cada clube e um balão inflável nos locais de jogos. A proposta apresentada no entanto, terá custos altos e é toda voltada para a televisão, que vai transmitir 22 partidas do Campeonato Estadual ao vivo em 2013. Este ano cada clube recebeu R$ 19 mil da TV Centro América. A expectativa é que o valor da cota melhore em 2013.
Os clubes pretendem vender as placas de publicidade ao custo de R$ 300 mil para toda a competição. As de visibilidade menor custam R$ 180 mil e outras, de escala mais reduzida, R$ 80 mil.

A estratégia traçada por uma agência de publicidade de Cuiabá, contratada pela Amafut, para ‘vender" o Campeonato Mato-grossense foi toda voltada à mídia televisiva, deixando de lado a imprensa escrita, os sites especializados e, principalmente, o rádio, que transmite ao vivo os jogos, inclusive aqueles que a tevê não mostra, além de manter programas diários.

Mas a estratégia de marketing apresentada aposta em valores considerados fora da realidade do mercado local. Os números assustaram os próprios dirigentes de clubes, que há anos vivenciam uma realidade bem diferente; afinal, na maioria das vezes não tem recursos sequer para bancar as longas viagens de uma competição que obriga os clubes a cruzarem um Estado continental de ponta a ponta.

Apesar de o presidente da FMF, Carlos Orione, ainda não ter divulgado aos seus filiados o contrto com a GM que vai patrocinar o Estadual, A Gazeta apurou que o contrato gira em torno de R$ 800 mil, com a empresa utilizando apenas uma placa central no campo de jogo, inclusive liberando a comercializa- ção de concorrentes de outras marcas.

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