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Cinco jogadores contratados pelo Mixto ainda aguardam regularização

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A pequena legião de jogadores estrangeiros do elenco do Mixto já está angustiada com a indefinição de sua situação para disputar o Campeonato Mato-grossense. Ao todo, são cinco atletas esperando pela regularização junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ganhar condição de atuar. Eles são os goleiros Ortiz, Douglas, lateral direito Luiz Taboada, meia Roddy Benitez e o atacante Washington. Fora Douglas, que é reserva de Ortiz, todos são considerados titulares pelo técnico Márcio Marolla.

Do grupo que vive essa drama de não poder ajudar o Mixto a conquistar a sua primeira vitória no Estadual, três deles não são brasileiros. São o goleiro paraguaio Ortiz, lateral peruano Luiz Taboada e o outro paraguaio, o meia Roddy Benitez. Todos eles aguardam as transferências internacionais do 3 de Febrero, clube da Primeira Divisão do Paraguai, para o Alvinegro da Vargas.

Um dos mais experientes do elenco alvinegro, Luiz Taboada, com 27 anos, se diz ansioso para entrar em campo. Sem ter uma resposta da situação por parte da diretoria do clube, ele afirma que nunca vivenciou uma situação como a atual. “Infelizmente, ainda não sei quando irei atuar de forma oficial ao Mixto. Isso está me incomodando, nunca passei por isso. Quero muito ajudar meus companheiros em campo. Estou angustiado”, ressaltou o jogador nascido no Peru e que já disputou a Taça Libertadores da América pelo Union Comércio.

Fã do lateral direito de Daniel Alves e admirador do futebol de Paolo Guerrero, atacante peruano que faz sucesso no Corinthians, Taboada espera que a diretoria mixtense trabalhe mais forte para legalizar todos os jogadores que ainda estão sem condição de jogo. “O nosso grupo é bom, mas é preciso ter todos os jogadores à disposição para vencermos os próximos jogos”, assinalou.

Até quem já teve a oportunidade de jogar os dois primeiros jogos solidariza com os estrangeiros mixtenses. O lateral direito Charles ressalta que é preciso o técnico Márcio Marolla contar com todos os atletas para mandar a campo a força máxima do Alvinegro da Vargas. Segundo ele, é chato trabalhar toda a pré-temporada e não poder entrar em campo com o campeonato em andamento.

“Nós, jogadores, trabalhamos forte para entrar em campo. Sinto muito pelos meus companheiros. Estamos torcendo para que essa situação se resolva o quanto antes”, disse o jogador, que já atuou tanto na lateral como no meio-campo.

Já incomodado com o jejum de vitória nas duas primeiras rodadas do Mato-grossense, Márcio Marolla ainda se mantém ‘calmo’ com todo imbróglio. Para ele, é preciso trabalhar ainda mais para que o time consiga o primeiro resultado positivo diante do Sinop no próximo domingo na Arena Pantanal.

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