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Ceni reaparece de muletas no São Paulo e espera jogar em até seis meses

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O goleiro Rogério Ceni compareceu ao CT da Barra Funda nesta sexta-feira pela primeira vez depois de ter fraturado o tornozelo esquerdo no treino de segunda. Em um banco colocado em frente à mesa de entrevistas, o capitão se acomodou para manifestar sua confiança no elenco mesmo sem poder ajudar em campo.

“No futebol e na vida, temos de ser práticos. Ninguém é insubstituível. Podem sentir falta das pessoas no convívio, mas há sempre alguém pronto para substituí-lo, ainda mais em um time como o São Paulo. Falam da liderança, mas isso está dentro de cada um. Não é a faixa de capitão que vai mostrar quem é ou não. A liderança está dentro da alma de cada um”, afirmou.

Com uma bota especial de proteção no pé esquerdo e vestindo camiseta e bermuda, Rogério Ceni chegou usando muletas e adotou uma postura tranquila, dando apoio aos jogadores que representam o São Paulo nas disputas do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores da América.

“Com ou sem minha presença, este time vai jogar da mesma maneira. Por isso, fiz questão de vir (dar entrevista) antes do jogo para dar satisfação ao torcedor. Torço muito para o Bosco e liguei para ele um dia antes do jogo na Colômbia. Agora, as perguntas têm de ser feitas para ele, que tem capacidade e experiência. O time vai se virar muito bem nessa minha ausência”, acrescentou.

Depois de passar por cirurgia no tornozelo na noite de segunda, Rogério Ceni tem previsão de voltar aos gramados em um período entre quatro e seis meses. O goleiro não teme que Bosco cresça e ameace sua condição de titular durante o período longe dos gramados. “Não sei como vai ser quando voltar. Mas tenho absoluta certeza de que vai acontecer o grande momento do Bosco, assim como de todo o time”.

Ceni, por sinal, não faz previsão do tempo que levará para retornar aos gramados e explicou que sua única preocupação é ter plenas condições de atuar quando for liberado pelos médicos.

“Seria impossível fazer uma avaliação quatro dias após a cirurgia. O importante não é o tempo, e sim voltar com condições físicas boas para dar continuidade aos três anos e meio que tenho de contrato. Vou ficar o tempo necessário para me recuperar”, concluiu.

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