José Maria Marin, presidente da CBF, promete anunciar o próximo treinador do Brasil até terça-feira. Já Gilmar Rinaldi, novo coordenador de seleções da entidade, descartou a possibilidade de contratar um estrangeiro para suceder Luiz Felipe Scolari. “Com todo o respeito aos treinadores estrangeiros, acho que esse não é o momento. É o momento de buscar alguém em casa, alguém que tenha conhecimento dos problemas e qualidades do nosso futebol, que são muitas. Há vários bons treinadores no Brasil”, declarou.
Depois de conduzir a seleção ao quarto lugar na última Copa do Mundo, Luiz Felipe Scolari entregou o cargo, aceito pela CBF. Nos últimos dias, a entidade teria sondado alguns estrangeiros, como o chileno Manuel Pellegrini, do Manchester City, e o português José Mourinho, do Chelsea.
Com a presença de Gilmar Rinaldi como coordenador, no entanto, a possibilidade de trazer um estrangeiro está descartada. O mais cotado para assumir o cargo de técnico da Seleção Brasileira é o gaúcho Tite, campeão da Copa Libertadores e do Mundial com o Corinthians em 2012.
Após a campanha na Copa do Mundo, marcada pela goleada sofrida diante da Alemanha, a CBF promete uma mudança de filosofia. A ideia é investir nas categorias de base, coordenadas por Alexandre Gallo, e renovar o time principal com jovens em idade olímpica.
“Estamos conversando e traçando um perfil (ideal para o novo técnico). Precisamos de alguém que entenda e acredite no nosso projeto. É um momento especial e delicado para assumir Seleção Brasileira. Temos a humidade de reconhecer isso”, afirmou Rinaldi.
Embora não cogite a hipótese de colocar um estrangeiro, o ex-goleiro considera fundamental que o próximo treinador da Seleção Brasileira tenha contato com o meio internacional por meio de viagens e interação com profissionais de outros países.
“O técnico vai precisar estudar para se atualizar e viajar muito. Além de ver jogos, acompanhar treinamentos, que é quando você pode observar algo diferente. Tem que interagir com outros treinadores e saber o que acontece lá fora. Não vamos copiar ninguém, mas queremos adaptar os métodos bem-sucedidos no mundo todo para a nossa realidade”, explicou.