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Brasil peca nas finalizações, mas Robinho garante vitória: 1 a 0

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Com 11 atletas “olímpicos” no grupo, mas apenas quatro participando do amistoso (Diego, Anderson, Rafael Sóbis e Lucas), a seleção brasileira enfrentou seu primeiro desafio em 2008 nesta quarta-feira, em Dublin, diante da Irlanda. E sofreu bastante. Mal nas finalizações, o time do técnico Dunga foi salvo pela estrela de Robinho, que marcou o gol da vitória por 1 a 0 aos 21 minutos do segundo tempo.
O atacante do Real Madrid foi o nome do jogo. Sem Ronaldinho Gaúcho e Kaká para ofuscá-lo, o ex-santista foi o principal articulador do time e também o mais perigoso do setor ofensivo, sendo coroado com o gol que definiu o resultado e a primeira vitória brasileira sobre os rivais em seus domínios..

Bem armado no setor de meio-campo, o Brasil marcou forte, soube neutralizar o ímpeto inicial dos donos da casa e foi quem primeiro chegou perigosamente ao gol, depois de roubada de bola de Luis Fabiano, que originou falta em Robinho. Diego cobrou com categoria e obrigou o goleiro Given a fazer difícil defesa.

Richarlyson e Léo Moura mostravam personalidade e consistência pelos lados do campo, tanto no apoio quanto na defesa. O time continuou melhor e, comandado por Robinho, procurou incomodar a defesa dos irlandeses, só que sem objetividade no momento da conclusão das jogadas.

No melhor momento do primeiro tempo, Robinho recebeu de Diego, fez bela jogada dentro da área e serviu Josué, que penetrou na velocidade e arriscou o chute, em cima do goleiro Given. Luis Fabiano, que estava livre de marcação na linha do gol, reclamou muito do ex-volante são-paulino.

A Irlanda, por sua vez, arriscou poucas descidas ao campo ofensivo na primeira etapa. Além de um chute torto de Duff, que saiu pela linha lateral, seleção irlandesa chegou perto da meta de Júlio César somente em uma cobrança de escanteio, mal aproveitada por seus atacantes. Na descida para os vestiários, Robinho mostrou sua veia de comentarista e constatou: “Precisamos finalizar um pouco mais. Trabalhamos bem a bola, mas faltou chutar mais a gol”, admitiu.

Mudanças tardias: Apesar da constatação de Robinho, Dunga parece ter gostado do desempenho do time nos primeiros 45 minutos, mantendo a equipe na volta para o segundo tempo. Sem a juventude de Lucas, Rafael Sóbis, Anderson e outros convocados com idade para disputar os Jogos de Pequim, o Brasil seguiu tímido nas investidas ofensivas, pecando novamente nos chutes a gol. Apenas Luis Fabiano, em duas pontadas, obrigou Given a trabalhar de maneira mais intensa.

Quando a partida se encaminhava para um morno empate sem gols, brilhou a estrela de Robinho. Relembrando os tempos em que encantou o país com a camisa do Santos, Robinho recebeu um lindo passe do ex-companheiro, entrou na área e, com precisão cirúrgica, colocou entre as pernas do zagueiro e no cantinho do goleiro Given, sacramentando a vitória.

Em vantagem no placar, Dunga mandou a campo mais três olímpicos, Anderson, Rafael Sóbis e Lucas, abrindo mão de Diego, Luis Fabiano e Josué. O time ganhou em movimentação, mas com pouco tempo pela frente, os jogadores mais jovens pouco fizeram para alterar o marcador.

A seleção brasileira volta a campo no próximo dia 26 de março, em Londres, para mais um amistoso, desta vez diante da Suécia. Assim como na partida de Dublin, Dunga deverá levar no grupo diversos jogadores com idade olímpica. Resta saber se, desta vez, o treinador dará chances às jovens promessas de entrarem em campo por mais tempo.

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