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Brasil goleia a Tanzânia no último teste antes da Copa

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O Brasil cumpriu o que Dunga queria em seu último amistoso antes da Copa do Mundo. Sem se esforçar muito, a seleção venceu a Tanzânia por 5 a 1 nesta segunda-feira e não se expôs a lesões. Robinho (2), Ramires (2) e Kaká marcaram os gols brasileiros no estádio Benjamin Mpaka National. Azziz descontou.

Assim como na vitória por 3 a 0 sobre o Zimbábue, no teste anterior da equipe de Dunga, o Brasil cometeu falhas diante de um adversário inexpressivo. O goleiro Gomes precisou fazer algumas defesas para evitar o gol da Tanzânia no primeiro tempo, e a torcida local se animou. Nada que assustasse Dunga.

Com dois gols de Robinho na etapa inicial, o técnico teve tranquilidade para promover uma série de testes na seleção brasileira no segundo tempo. Luisão, Gilberto, Josué, Ramires, Daniel Alves e Nilmar participaram de parte do amistoso. Kaká não brilhou, mas ganhou confiança com o último gol do jogo.

O Brasil agora se concentra para o início da Copa do Mundo. A estreia será contra a Coreia do Norte, em Johanesburgo, no dia 15 de junho. As seleções de Costa do Marfim e Portugal completam o grupo G do Mundial da África do Sul.

O jogo – O Brasil queria que o clima diplomático dos minutos que antecederam a partida com a Tanzânia perdurasse. A preocupação com contusões era tamanha que o meia Kaká reclamou de uma entrada mais forte logo aos dois minutos e passou a pedir para os adversários maneirarem nas divididas.

A Tanzânia mostrava entusiasmo não apenas nas disputas de bola. Fraco tecnicamente, o time comandado pelo brasileiro Márcio Máximo conseguia levantar o público com muita velocidade. O atacante Robinho também tentou encantar, mas acabou desarmado depois de pedalar para todos os lados dentro da área, sem objetividade.

Pouco tempo depois, no entanto, Robinho não cometeu o mesmo erro. Aos 10 minutos, o santista recebeu a bola na entrada da área, avançou e bateu cruzado para abrir o placar. O assistente levantou a sua bandeirinha para indicar um toque com o braço na jogada, mas foi ignorado pelo árbitro Mohammed Sseggonga, de Uganda.

A expectativa era de que o Brasil se soltasse com o gol. Não foi o que ocorreu. Com bastante ímpeto, a Tanzânia obrigou o goleiro Gomes a provar que está em forma para eventualmente substituir Júlio César na Copa do Mundo. O jogador do Tottenham fez boas defesas nas investidas de Ngassa, Mgosi e Shadrack.

O Brasil chegou até a receber vaias do público local. Robinho chutou muito mal a bola de fora da área e foi o primeiro a provocar a manifestação hostil. Em seguida, Luís Fabiano empurrou um jogador da Tanzânia na linha de fundo, sem necessidade, e causou revolta em alguns torcedores.

Robinho novamente calou os mais críticos. Aos 33 minutos, Michel Bastos cruzou da esquerda para o atacante marcar o segundo gol da seleção brasileira, de cabeça. Mas não ficou satisfeito. “Mesmo com os gols, a gente precisa melhorar. O time está errando muito na saída de bola”, reconheceu.

No segundo tempo, o Brasil teria que corrigir as falhas com praticamente outra formação. Dunga aproveitou para fazer uma série de testes. Luisão, Gilberto, Josué e Ramires substituíram Lúcio, Michel Bastos, Gilberto Silva e Felipe Melo. Kaká, que levou uma pancada no final da etapa inicial, permaneceu na equipe.

O Brasil melhorou, e a Tanzânia aparentava sentir mais cansaço. Aos 8 minutos, Ramires aproveitou a sua oportunidade ao avançar em velocidade e chutar com força, anotando o terceiro gol da seleção de Dunga no amistoso. O jogador do Benfica recebeu cumprimentos de todos os seus companheiros.

O placar elástico deu tranquilidade para Dunga promover mais uma alteração: Daniel Alves no lugar de Elano. Com o jogo controlado, o Brasil diminuiu o ritmo diante de um adversário que já atacava pouco. Aos 30 minutos, conseguiu mais um gol: Kaká escorou um cruzamento da direita com o peito e transformou a vitória em goleada.

Com Nilmar no lugar de Luís Fabiano, o Brasil passou a trocar passes, à espera do término da partida. Havia tempo para um jogador da Tanzânia fazer história. Aos 40, Azziz cabeceou após cobrança de escanteio e fez a festa em Dar el Salaam. Nos acréscimos, Ramires ampliou para a seleção de Dunga com uma cabeçada para o chão.

 

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