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Brasil estreia Dunga contra o adversário de sua última alegria

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O último adversário vencido pela Seleção Brasileira será justamente o primeiro rival de Dunga no retorno ao comando da equipe nacional. A partir das 22 horas (de Brasília) desta sexta-feira, em Miami, ele iniciará o seu trabalho como sucessor de Luiz Felipe Scolari contra a Colômbia, derrotada por 2 a 1 na Copa do Mundo antes do humilhante tropeço por 7 a 1 para a Alemanha e da queda por 3 a 0 diante da Holanda.

Resgatar a confiança de jogadores e torcedores após o recente fracasso no Mundial é a principal missão de Dunga no princípio de sua segunda passagem pela Seleção Brasileira. Para ser bem-sucedido, ele conta com a dedicação de seus comandados.

“A gente vive de resultados. Somos cobrados para vencer. Queremos sempre isso. Mas o torcedor também precisa ver uma Seleção vibrante dentro de campo. Ele deve ter a certeza de que os atletas não deram só 100% ali, mas 110%. Compreendemos que a Colômbia é forte, tem o mesmo treinador há algum tempo e já vem jogando junta, mas vamos acreditar no Brasil”, discursou.

Dunga acreditou também em muitos brasileiros que eram dirigidos por Felipão no último Mundial. Convocou dez deles para os amistosos contra Colômbia e Equador – o atacante Hulk acabou lesionado e substituído por Robinho, porém Marcelo herdou a vaga do também contundido Alex Sandro. E escalou oito como titulares.

“Gosto de hierarquia e de respeito. A oportunidade tem que ser dada primeiramente aos jogadores que estiveram na Copa do Mundo. Se não for assim, a gente não chegará a uma definição. Depois, normalmente, os demais ganharão as suas chances”, ordenou Dunga, confiante no combate ao trauma dos remanescentes do Mundial.

As três maiores novidades de Dunga serão o zagueiro Miranda, o lateral esquerdo Filipe Luís e o atacante Diego Tardelli, que será parceiro de Neymar, agora o capitão do time. No setor ofensivo, desapareceu a figura do centroavante (função antes desempenhada pelo muito contestado Fred). “Um jogador fixo facilita o trabalho da defesa adversária”, explicou o técnico.

Na defesa adversária, não estará mais o veterano Mario Yepes, que se aposentou da seleção colombiana e deu lugar a Carlos Valdés. A maior modificação, contudo, aparece no ataque. Recuperado da contusão no joelho que o tirou da Copa do Mundo, o centroavante Falcao García ficará com a vaga de Teófilo Gutiérrez.

Haverá ainda um importante reencontro em Miami. Neymar terá outra vez Zúñiga como oponente no amistoso. Foi uma entrada violenta do lateral colombiano que o cortou da Copa do Mundo, na única grande tristeza brasileira naquele duelo de quartas de final. “O mais importante é que o Neymar está recuperado”, minimizou Dunga.

Neymar não foi o único que derramou lágrimas depois da última partida contra a Colômbia. “Chorei muito com aquela eliminação, pois sabia que a gente poderia eliminar o Brasil ou qualquer outra Seleção na Copa do Mundo. Mas isso já passou. Quis o destino que nos encontrássemos de novo agora. Vou fazer o possível para vencermos”, prometeu o técnico argentino José Pékerman.

Para Dunga, vencer também é fundamental. “Se o resultado não fosse importante, não haveria necessidade de placar. Vamos fazer as coisas passo a passo. Até porque sei que nós, brasileiros, não temos paciência para ver um trabalho para daqui a quatro anos começar do zero”, conscientizou-se o sucessor de Felipão.

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