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Brasil enfrenta Cuba na final do Mundial de vôlei hoje

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No Mundial mais polêmico dos últimos anos, Brasil e Cuba têm encontro marcado neste domingo, às 16h (horário de Brasília), em Roma, na Itália. Na final do torneio, as duas seleções, que se enfrentaram na primeira fase, com vitória dos cubanos, chegaram à decisão com trajetórias bem diferentes.

Na primeira fase, Brasil e Cuba mediram forças na partida que valia a liderança do Grupo B. Com vitórias sobre Tunísia e Espanha, as duas seleções protagonizaram uma partida bastante disputada, com direito a quinto set, vencida pelo renovado time cubano, que conta com estrelas como Simon e o jovem Leon, de apenas 17 anos. Classificada em segundo para a segunda fase do Mundial, a seleção brasileira caiu no grupo considerado "da morte", ao lado de Polônia e Bulgária, enquanto Cuba pegou a chave que tinha a forte Sérvia e o fraco México.

Invicta até então, Cuba sucumbiu frente à Sérvia, mas venceu o México, garantindo a sua vaga na terceira fase do Mundial em segundo lugar. Favorito no embate contra a Polônia, o Brasil venceu com tranquilidade os rivais, que também foram superados pela Bulgária. A partida que decidiria os grupos da próxima rodada seria entre Brasil e Bulgária, e foi neste jogo que toda a polêmica do Mundial começou.

Brasil x Bulgária – Contrariando a lógica, a seleção que vencesse esta partida cairia em um grupo mais forte, ao lado de Cuba e Espanha, enquanto o perdedor enfrentaria uma chave mais fraca, ao lado de Alemanha e República Tcheca. Em um torneio no qual o regulamento foi o protagonista, grandes seleções como Rússia e Estados Unidos perderam partidas de propósito para não terem que enfrentar adversários fortes na terceira fase.

Os jogadores brasileiros, aos perceberem o que estava acontecendo nos bastidores, criticaram os companheiros de esporte, mas dirigiram suas críticas principalmente aos italianos, que montaram o estranho regulamento, que facilitava o caminho da Itália até a semifinal do torneio.

Em meio a esta polêmica, o Brasil tinha uma decisão a tomar: ou jogava para ganhar e enfrentava o fantasma Cuba ou jogava para perder e evitava o temido confronto. Em uma exibição vergonhosa, a seleção brasileira entrou em quadra contra a Bulgária com seu time reserva e entregou o jogo, sob protestos da torcida italiana, que não poupou vaias aos jogadores.

Após a partida, desculpas evasivas dos jogadores e também de Bernardinho confirmaram a marmelada protagonizada por Brasil e Bulgária, e restou a Giba apenas reconhecer que este jogo "foi uma mancha em sua carreira".

O campeonato de verdade – Na terceira fase, o Mundial realmente começava, e Brasil e Cuba tinham cenários bem diferentes pela frente. Enquanto Cuba tinha jogos marcados contra Bulgária e Espanha, pelo grupo Q, o envergonhado Brasil jogaria estava no grupo R, ao lado de Alemanha e República Tcheca.

Muito cobrado e criticado pela sua atitude, o Brasil entrou em quadra contra a República Tcheca com a obrigação de vencer. Apesar de ter escolhido este time, a seleção brasileira sofreu e precisou de cinco sets para derrotar os tchecos e amenizar a polêmica. Pelo grupo Q, Cuba venceu a Espanha com mais uma forte atuação.

Pelo segundo jogo, a seleção brasileira enfrentou a Alemanha, rival para a qual havia perdido dois da série de três amistosos anteriores ao Mundial. Com cara de Brasil, o time de Bernardinho entrou em quadra e despachou os germânicos em tranquilos três sets. Já Cuba sofreu para derrotar a Bulgária e precisou de cinco sets para garantir a classificação para a semifinal.

Semifinais – Os grandes jogos do torneio: de um lado, Cuba e Sérvia; do outro, Brasil e Itália. Com uma virada sensacional e grande atuação de Simon e Leon, Cuba se vingou e bateu os sérvios, garantindo a sua segunda final em Mundiais em 20 anos.

Contra os anfitriões, a seleção brasileira entrou consistente e tranquila, liderada por Leandro Vissotto, e mesmo sem a presença de Bruninho nos dois últimos sets, calou o ginásio romano e segue para a sua terceira final seguida, em busca do tricampeonato.

Com moral e muita vontade, Cuba chega com ares de vencedora à final do Mundial, enquanto o Brasil, apesar de seus percalços, vai com tudo para tentar coroar pela terceira vez a vencedora era Bernardinho.

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