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Brasil consegue vitória suada contra Egito na Copa das Confederações

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Se depender dos prognósticos, o Brasil chegará longe na Copa das Confederações. Mas, certamente, a pane da defesa em determinados momentos certamente preocupou Dunga. Nesta segunda-feira, a equipe verde-amarela derrotou o Egito por 4 a 3 na primeira rodada do grupo B, em Bloemfontein, e iniciou a escrita de uma história interessante, se levadas em conta as estatísticas dos torneios anteriores e desprezada a desatenção na marcação.

Todas as quatro vezes em que venceu a primeira partida nas edições passadas das Confederações, o Brasil se classificou para a segunda fase. Em uma delas parou nas semifinais e nas três restantes chegou à decisão. Em 1999 e 2005, foi campeão – curiosamente, vencendo respectivamente Arábia do Sul e Grécia por 3 a 0 na abertura.

Dados à parte, o meia Kaká a participação brasileira com uma pintura logo aos 4 minutos de jogo: o camisa 10 deu dois lindos dribles na entrada da área e tocou na saída do goleiro. O Egito assustou aos 7 e respondeu com o atacante Zidan, mas Luís Fabiano aos 10 e Juan, aos 35 minutos ainda da etapa inicial.

Só que a reação africana veio tão logo o segundo tempo começou. O técnico Hassan Shehata sacou o volante Hassan e colocou o atacante Eid em campo nos primeiros momentos e matou a defesa brasileira. Aos 8 minutos, Shawky descontou e, logo aos 9, Zidan marcou mais uma vez e empatou o placar.

Kaká, porém, assumiu a responsabilidade de marcar de pênalti o gol da vitória do Brasil, aos 45 minutos do segundo tempo. A jogada do gol decisivo veio instantes antes, quando Luís Fabiano cabeceou para o gol uma falta cobrada da direita por Daniel Alves e Muhamadi salvou em cima da linha, com o braço.

Somados os três primeiros pontos no grupo B das Confederações, o Brasil aguarda a outra partida da chave nesta segunda-feira: às 15h30 (de Brasília), a Itália enfrenta os Estados Unidos, em Pretoria. Na mesma cidade, o time de Dunga encontra nos norte-americanos na quinta, às 11 horas. O duelo com a Itália será apenas no domingo, com início marcado para as 15h30.

Chuva de verão: Tão logo a partida foi iniciada o Brasil marcou o primeiro gol em Bloemfontein, com 4 minutos de bola rolando. Em jogada pelo meio, Kaká recebeu a bola na meia-lua e esbanjou genialidade ao aplicar um chapéu no primeiro marcador e, com um toque sutil, tirar o segundo zagueiro da jogada. Cra a cara com o goleiro El Hadary, o camisa 10 não vacilou e tocou rasteiro para as redes.

O gol de Kaká, porém, acabou dando moral ao Egito, que surpreendeu com uma resposta rápida. Três minutos depois, a marcação brasileira passou pro um momento de pane e praticamente assistiu a Aboutrika correr livre pela esquerda e cruzar para o meio da área. Lá apareceu Zidan, que ao menos neste momento lembrou o craque de sobrenome parecido. O egípcio “xará” de Zinedine apareceu sozinho na pequena área e testou firme, sem qualquer possibilidade de defesa de Júlio César.

Rapidamente, porém, também veio o troco verde-amarelo. Elano cobrou falta na cabeça de Luís Fabiano aos 10 minutos e o Brasil retomou a vantagem. A vitória aparentemente fácil ganhou forma aos 35: sem passar por muitos apuros na defesa, a equipe pentacampeã mundial ampliou com Juan, também de cabeça. O placar marcava 3 a 1 quando o jogo foi para o intervalo.

Cochilo e castigo: Bastou uma alteração de Shehata e 60 segundos de desatenção da defesa brasileira para o Egito voltar para o jogo, ganhar moral e empatar. Após sacar o volante Hassan e colocar Eid como um terceiro atacante, o combinado africano conseguiu algo que há quatro anos e uma semana o Brasil não vivia: marcar três gols na seleção verde-amarela.

Um chute de fora da área do volante Shawky aos 8 minutos e mais um do algoz Zidan, concluindo jogada de contra-ataque puxado por Aboutrika, o Egito empatou o jogo por 3 a 3. Desde 8 de junho de 2005, da derrota por 3 a 1 para a Argentina em Buenos Aires pelas Eliminatórias, o Brasil não era tantas vezes vazado em uma mesma partida.

Dunga tentou responder com substituições, na tentativa de deixar o Brasil mais rápido em campo: tirou Elano, Robinho e Kléber e colocou, respectivamente, Ramires, Alexandre Pato e André Santos. O gol da vitória, porém, saiu em uma jogada de bola parada, pela direita. Daniel Alves cobrou falta na cabeça de Luís Fabiano aos 42 minutos e Muhamadi salvou a bola em cima da linha, com o braço – e fez questão de simular uma bolada sofrida no rosto.

A cena do egípcio não convenceu o árbitro Howard Webb. O inglês marcou pênalti e expulsou Muhamadi. Chance única para o Brasil, que teve seu número 10 pegando a bola para bater o tiro de 11 metros. Na cobrança, Kaká bateu forte, rasteiro, e mesmo El Hadary acertando o canto, a bola morreu nas redes

 

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