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Brasil atropela a China e termina com a prata no Grand Prix de vôlei

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Embalada pela ótima atuação contra a Itália, a seleção brasileira feminina de vôlei voltou a jogar bem e encerrou sua participação no Grand Prix 2010 com uma surra sobre a China. Em apenas 58 minutos, o time nacional marcou 25/12, 25/16 e 25/15.

Com o resultado, o Brasil assegurou a medalha de prata da competição. Com três vitórias e duas derrotas no tie-break durante a fase final, o grupo comandado pelo técnico José Roberto Guimarães chegou aos 11 pontos, contra 13 dos Estados Unidos. Com sete, a Itália assegurou o bronze.

Sem poder contar com Mari e Paula Pequeno, lesionadas, Zé Roberto mais uma vez improvisou Natália na ponta. O restante do time também foi o mesmo que venceu as italianas: Fabíola, Sheilla, Jaqueline, Thaísa, Fabiana e líbero Fabi.

A China, por sua vez, não pôde contar com sua levantadora titular, Wei, que estava com o cotovelo machucado. Sem volume de jogo e com ataque ineficiente, as orientais foram presas fáceis das brasileiras, que jogaram com muita agressividade durante toda a partida.

Novamente a distribuição de Fabíola foi eficiente: quatro brasileiras, Thaísa, Natália, Sheilla e Jaqueline, fizeram 11 pontos cada.

Esta é a segunda vez que equipe chinesa decepciona a torcida de Ningbo em um Grand Prix: em 2007, quando a cidade também recebeu a fase final da disputa, o time perdeu o título para a Holanda. Desta vez, terminou apenas em quarto lugar.

Encerrado o Grand Prix, as seleções passam a se concentrar no Campeonato Mundial, torneio mais importante da temporada e único grande título que o voleibol brasileiro ainda não possui. A disputa será realizada entre 29 de outubro e 14 de novembro, no Japão.

O jogo
A seleção brasileira começou a partida sacando muito bem e somente no primeiro set conseguiu dois aces, além de diversos passes quebrados no lado chinês. Sem a capitã Wei, as donas da casa ficaram ainda mais perdidas em quadra e erravam excessivamente em todos os fundamentos.

Após um erro de ataque, Linlin Fan entrou em quadra, mas de nada adiantou. Considerada a bola de segurança da equipe, a oposta Wang foi presa fácil do bloqueio brasileiro, que quando não pontuava, amortecia as jogadas para a defesa. Estava tão fácil que Zé Roberto fez a inversão 5-1 no 19 a 10, dando uma chance para Joycinha e Dani Lins. Jaqueline, com um ataque na paralela, fechou a etapa.

A China voltou melhor na segunda etapa e, com um bloqueio sobre Sheilla, abriu 5 a 1. A oposta não demorou a devolver a jogada parando um ataque de Chen e chegando ao 5 a 4. Natália, explorando o paredão rival, levou a partida ao empate por cinco pontos. Com mais dois pontos em sequência do Brasil, o técnico Baoquan Wang parou o jogo.

Logo as brasileiras embalaram novamente e, com quatro pontos de desvantagem (13 a 09), o técnico chinês pediu novo tempo. Entretanto, com a formação inicial de novo em quadra, a surra verde- amarela continuou e logo chegou ao 22 a 13. O treinador brasileiro novamente fez a inversão e foi justamente a oposta reserva Joycinha quem garantiu a medalha de prata.

Assim como na etapa anterior, as chinesas até esboçaram equilibrar as ações no início da terceira etapa, mas novamente se perderam com o péssimo passe. O Brasil, por sua vez, teve o mérito de não perder a concentração. Os saques venenosos se seguiram e, com Thaísa, o Brasil fechou o jogo.

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