O Boca Juniors precisava da vitória a todo custo e não decepcionou nesta quinta-feira. Diante de sua torcida, que lotou La Bombonera sob forte neblina, o time argentino fez 3 a 0 no Cúcuta e garantiu classificação para a final da Copa Libertadores da América. O adversário agora será o Grêmio, que passou pelo Santos na quarta-feira.
No gramado, o Boca Juniors manteve a típica pressão e criou as melhores chances do primeiro tempo. Já o Cúcuta, que tinha a vantagem de ter vencido a primeira partida por 3 a 1 na Colômbia, se limitou à marcação no campo de defesa e aos contra-ataques. Mesmo assim, graças ao equilíbrio, o primeiro gol do jogo só saiu no final do primeiro tempo. E de bola parada.
Aos 43 minutos, o Boca teve falta para cobrar na frente da área. Riquelme chutou com precisão e mandou no canto do goleiro Zapata, abrindo o placar. A etapa inicial ainda foi marcada pela forte neblina que atingiu a capital da Argentina, ameaçando inclusive interromper a partida por algumas vezes.
No período complementar, o Boca voltou com a mesma pressão e conseguiu o segundo gol logo aos cinco minutos. Riquelme enfiou no meio da área para o arremate certeiro de Cardozo, mas o assistente invalidou o gol apontando o impedimento. Na seqüência, porém, a neblina voltou a incomodar e paralisou o jogo por aproximadamente 10 minutos.
Logo no reinício, o Boca continuou sem dar chances ao Cúcuta e chegou ao segundo gol em pouco tempo. Aos 15, Riquelme cruzou na área, Del Castillo não alcançou e Palermo completou de cabeça para as redes. Este gol já dava a vaga na final para o Boca, mas a equipe argentina aproveitou o desanimo dos colombianos para ampliar.
Aos 44, Riquelme levantou a bola pela direita, a zaga do Cúcuta não cortou e Battaglia desviou de cabeça, mandando à direita de Zapata e dando números finais ao encontro. A partida, que atrasou seu início em uma hora, ainda teve menos de 10 minutos de acréscimos. A atuação do árbitro ainda provocou a expulsão do técnico do Cúcuta, Jorge Bernal, que invadiu o gramado antes do apito final para reclamar.