PUBLICIDADE

Barcos perde pênalti e Palmeiras estreia em 2013 com 0 a 0 e vaias

PUBLICIDADE

A estrutura do time rebaixado no Campeonato Brasileiro de 2012 segue sem fazer o Palmeiras ganhar. Sem vencer desde 20 de outubro, quando bateu o Cruzeiro, o Verdão estreou neste domingo no Paulistão empatando sem gols com o Bragantino no Pacaembu, quando até seu maior astro falhou.

A grande chance do Verdão surgiu aos 13 minutos do segundo tempo, quando Souza, o melhor em campo, sofreu pênalti. Chance para Barcos dar alegria à torcida, mas o argentino, autor de 28 gols no ano passado, acertou a trave.

Com a falha do camisa 9 e capitão, a equipe, sem ritmo e entrosamento e com pouca qualidade, ficou nervosa demais para ir além de um 0 a 0. Mesmo assim, Mazinho ainda acertou o poste em rara chance em meio à retranca adversária. Por isso, a equipe toda saiu de campo vaiada, assim como o presidente Arnaldo Tirone e o vice-presidente Roberto Frizzo, xingados com palavrão.

O time terá nova chance de encerrar seu jejum de vitórias na quarta-feira, às 22 horas (de Brasília), diante do Oeste, em São José do Rio Preto. No mesmo dia, também pela segunda rodada do Estadual, às 17 horas, o Bragantino recebe o Linense.

O jogo – Por ser o primeiro jogo na temporada, após um tempo curto de preparação, Gilson Kleina não exigiu a marcação sob pressão no campo adversário que gosta de ver no time. Mas voltou-se ao ataque taticamente: segurou Márcio Araújo quase como um zagueiro para Juninho ajudar Luan pela esquerda, Patrick Vieira corria pelo outro lado e Wesley tentava se aproximar de ambos.

Mas a prática não ocorreu como o técnico queria. Sem ritmo, Wesley não conseguiu dar dinâmica, assim como Patrick Vieira: ambos erravam passes demais. As investidas de Juninho ainda eram atrapalhadas por Luan, quase sempre falhando ao tentar dominar a bola. Assim, Barcos ficava isolado, sendo obrigado a sair da área para fazer o time andar, mas sem sucesso nas tabelas.

Para piorar, o estreante lateral direito Ayrton parecia temeroso em atacar e ainda dava espaço na defesa, tanto que Léo Jaime apareceu com liberdade para isolar diante do também recém-contratado Fernando Prass, logo aos seis minutos. A partir daí, o principal nome do primeiro tempo começou a aparecer: Souza.

O volante que ocupa o posto de Marcos Assunção em campo também tomou conta das bolas paradas. E se tornou a melhor (e única) opção de ataque do Palmeiras. Em duas faltas laterais, gerou chute perigoso de Barcos e em outra encobriu o goleiro Rafael Defendi, batendo rente ao travessão.

Confiante, o meio-campista que volta do Náutico passou a preencher o vazio no meio-campo entre os três zagueiros do Bragantino e seus volantes, que perseguiam Wesley e Patrick Vieira. Logo, teve espaço para arriscar com a bola rolando, levando perigo com seus fortes arremates.

A disposição de Souza até acordou Ayrton, que começou a atacar. Mas o camisa 2 não agradava, mesmo quando o volante permitiu que ele cobrasse faltas ou escanteios – o ex-jogador do Coritiba facilitou o trabalho dos defensores do Bragantino neste domingo. Assim, faltavam opções para o Verdão quando o adversário passou a fechar o caminho de Souza.

A falta de ritmo ainda prejudicava no campo defensivo, tanto que, nos minutos finais Léo Jaime voltou a ter liberdade nas costas de Ayrton para finalizar, desta vez nas mãos de Fernando Prass, e Lincom, diante do goleiro, só não fez o gol porque faltou habilidade para dominar a bola e Luan correu para atrapalhá-lo.

No intervalo, Gilson Kleina cobrou a presença de seu time no campo adversário, e o Palmeiras dominou a posse de bola trocando passes do meio-campo para frente. Assim, Souza tinha companheiros para tabelar. Desta forma, entrou na grande área, driblou Rafael Defendi e sofreu pênalti, aos 12 minutos. Coube a Barcos fazer a cobrança. E o argentino acertou a trave.

Ver o poste esquerdo do gol do tobogã balançar tirou de vez a paciência dos palmeirenses presentes no Pacaembu. E do time também. A equipe não tinha criatividade para achar espaço na retranca armada pelo Bragantino, que nem passava pelo meio-campo.

Gilson Kleina resolveu abrir o time, escalando Maikon Leite e Mazinho nas pontas. Para mexer, contudo, acabou expondo Luan, intensamente vaiado e xingado quando foi substituído aos 26 minutos. Estava claro que é necessário mais do que correr neste ano para agradar, muito menos insistir em cruzamentos. E o Verdão, neste domingo, não fez mais do que isso. No desespero, a última meia hora de partida não foi além de um chute de Mazinho na trave, aos 31. Muito pouco.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sport Sinop confirma mais duas novas contratações

Dois novos atletas foram contratados para reforçar o Sport...

FMF inicia pré-temporada da arbitragem para o calendário 2025

Nesta sexta-feira e sábado (13 e 14), a Federação...

Cuiabá e União de Rondonópolis são confirmados na Copa Verde 2025

Cuiabá e União de Rondonópolis foram confirmados como representantes...
PUBLICIDADE