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Bahia vence e complica situação do Botafogo

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Um ex-jogador do Botafogo foi responsável por complicar ainda mais a busca do time por uma vaga na Libertadores. Fahel, que atuou por quase três anos no time carioca, abriu a vitória por 2 a 0 do Bahia neste domingo que deixa o clube nordestino mais perto da permanência na primeira divisão e diminui as chances de o Alvinegro carioca ir à Libertadores.

O primeiro gol da partida disputada no estádio de Pituaçu ocorreu aos 18 minutos do primeiro tempo, com Fahel aproveitando cobrança de escanteio de Neto para testar nas redes da equipe que defendeu entre 2009 e 2011. Fahel ainda complicou o Botafogo anulando Seedorf enquanto o holandês esteve em campo. O gol de Hélder, aos 40 minutos do segundo tempo, deu números finais a um jogo já definido.

Com o resultado, o Botafogo, que enfrenta o líder Fluminense no sábado, para nos 40 pontos, ficando a sete do quarto colocado Vasco, dentro da faixa de classificação para a Libertadores. Já o Bahia abre sete pontos da zona de rebaixamento e pode aumentar a distância na quinta-feira, quando joga fora de casa contra o Flamengo.

O jogo – Taticamente, o duelo deste domingo em Salvador começou completamente oposto. Sem centroavante, já que Souza está machucado, o Bahia optou pelos velozes Gabriel, Elias e Zé Roberto no ataque, enquanto o Botafogo manteve a tática de apostar em cinco meio-campistas se revezando na frente.

Inicialmente, o time de Oswaldo de Oliveira soube usar um de seus diferenciais. Após segurar a pressão inicial adversária nos três primeiros minutos, a equipe carioca soube usar a passagem do lateral direito Lucas para explorar as costas de Jussandro e, por ali, conseguiu dois cruzamentos rasteiros que levaram perigo.

Porém, faltava ao Botafogo a utilização mais eficiente de seu principal jogador. E Seedorf não estava em uma tarde inspirada. O holandês mudou de posição, alternando-se dos dois lados e mais centralizado, mas era constantemente perseguido, principalmente, por Fahel, e não conseguiu achar espaço para criar.

Os nordestinos, por sua vez, contavam com sua maior arma: a bola parada, exatamente uma das maiores deficiências do clube do Rio de Janeiro. E foi de uma bola afastada no susto por Márcio Azevedo que ocorreu o escanteio cobrado por Neto na cabeça de Fahel. Aos 18 minutos, o volante não perdoou seu ex-time para fazer 1 a 0.

À frente no placar, os anfitriões optaram por se aproveitar dos problemas do adversário. Os comandados de Jorginho se posicionaram para ajudar Jussandro na marcação a Lucas e protegeram a área de Marcelo Lomba. A postura tática, contudo, tinha como maior beneficio as constantes falhas do Botafogo ao trocar passes depois do meio-campo.

O problema do Bahia era não utilizar seu esquema, que desde o início tinha no ataque uma ótima alternativa para o contra-ataque. O setor ofensivo tornou-se mais decisivo somente depois de meia hora de jogo, mas as duas bolas lançadas por Gabriel, que passou a voltar ao meio-campo para fazer o time andar, foram muito mal aproveitadas por Zé Roberto.

Antes do intervalo, o Botafogo ainda deu um suspiro quando buscou a tabela para vencer o paredão tricolor. Assim, conseguiu se aproximar do gol em chute de Andrezinho após passe de letra de Lodeiro e, na sequência, o uruguaio, livre, conseguiu cabecear para fora.

Na volta para o segundo tempo, por contusão de Zé Roberto, Jorginho foi obrigado a colocar Lulinha, mas a principal alteração do time foi a mudança de postura. Em vez de esperar o Botafogo, o Bahia passou a buscar a troca de passes no campo ofensivo. Logo, tornou-se dono do jogo, só não abrindo o placar por conta das defesas de Jefferson.

Com Seedorf apagado e Andrezinho sem criatividade para suprir a falta de inspiração do camisa 10, o time carioca mais deu espaços do que fez Marcelo Lomba trabalhar. Ao Tricolor nordestino, coube apenas administrar seu cansaço e tocar a bola para fazer o rival correr em vão. A partida já estava decidida a favor do clube de Salvador. E Hélder comprovou isso driblando Jefferson antes de fazer 2 a 0 aos 40 minutos.

 

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