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Atlético Paranaense vence e afunda Botafogo na crise

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O Atlético Paranaense reencontrou o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro 2014 após duas derrotas seguidas ao bater o Botafogo por 2 a 0, na Arena da Baixada, de portões fechado. Se o Rubro-Negro reage na classificação, chegando aos 22 pontos, colando novamente no G4, para o Alvinegro a crise ganha mais um capítulo, com a equipe cada vez mais próxima da zona de rebaixamento.

Depois de um primeiro tempo bastante disputado, embora tecnicamente fraco, o Furacão abriu o placar no último lance da primeira etapa, aos 45 minutos, com Cléo, que aproveitou cruzamento de Natanael e desviou para o fundo das redes. Já nos acréscimos da partida, Douglas Coutinho fechou a contagem.

Na próxima rodada, o Atlético Paranaense enfrenta o Sport, domingo, na Ilha do Retiro, no Recife. Já o Botafogo terá, no mesmo dia, o clássico diante do Fluminense, em partida marcada para o Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

O jogo – Em mais uma partida marcada pelos portões fechados e o silêncio nas arquibancadas, a bola rolou para um inicio de partida muito pegado, com as duas equipes tentando acelerar as jogadas. De um lado o Furacão com a iniciativa, do outro os cariocas tentando um bote certeiro para armar o contra-ataque. Aos quatro minutos, Edilson tentou duas vezes o chute na entrada da área e carimbou a defesa rubro-negra.

Aos poucos o Botafogo aumentava sua posse de bola, apertando a marcação no meio-campo. Aos 12 minutos, Cléo partiu para a jogada individual, mas a bola sobrou para Marcelo, que partiu impedido para o lance. Aos 16 minutos, cobrança de falta na lateral da área atleticana e Edilson tentou a cobrança direta, facilitando o corte da zaga. Mesmo com a mudança de esquema, com mais jogadores no meio-campo, o Atlético não conseguia manter a bola nos pés e errava demais.

Em mais um ataque rápido do Botafogo, aos 20 minutos, Emerson Sheik recebeu no bico da grande área, abriu espaço e arriscou o chute por cima da meta. Na resposta, aos 22 minutos, foi a vez de Marcelo chutar de fora da área, mas fraco, nas mãos de Jefferson. Um minuto depois, cruzamento na área, Cléo desviou de cabeça e Jefferson operou um verdadeiro milagre na Arena. No rebote, o Rubro-Negro desperdiçou um bom ataque.

O Furacão conseguiu se acertar em campo e já atacava mais do que o adversário, porém a defesa continuava sofrendo. Aos 32 minutos, contra-ataque em velocidade, mas Marcelo errou o passe. Na sequência, a bola sobrou para Natanael praticamente recuar para Jefferson. O ritmo do jogo caiu bastante, ficando mais truncado. Até que, aos 45 minutos, Natanael cruzou com perfeição e Cléo, agora sem chances para o goleiro, abriu o placar.

Para a etapa final, o Alvinegro voltou com Daniel no lugar de Lucas. Logo no primeiro minuto, contra-ataque para o Atlético, Cléo invadiu a área, rolou para trás e a zaga chegou para chutar pela linha de fundo e ceder escanteio. Aos três minutos, Cléo disparou em velocidade, abriu a jogada com Bady, que deixou Marcelo na cara do gol. O atacante conseguiu isolar. Depois da pressão sofrida, o Botafogo passou a tocar mais a bola, tentado voltar para a partida.

Mais um bom ataque rubro-negro, aos oito minutos, mas Marcos Guilherme optou por tentar o gol de cobertura e exagerou na força. O ritmo voltou a cair, com o Rubro-Negro se fechando e o Botafogo parando em um verdadeiro paredão. Aos 16 minutos, Edílson cobrou falta e assustou Weverton, que nem se mexeu. Zeballos, em cobrança de falta, aos 22 minutos, isolou a bola e desperdiçou uma boa chance.

Apesar de muita vontade pelos dois lados, o jogo era tecnicamente feio. Aos 27 minutos, Emerson arriscou de longe e mandou direto para fora. Pressão carioca, aos 32 minutos, com o Furacão recuado demais. Primeiro em chute de Emerson, que Weverton defendeu com os pés. Na sobra, Gabriel desviou e a defesa atleticana salvou. Aos 37 minutos, Zeballos entrou driblando na área, mas se atrapalhou no momento da finalização, facilitando o corte.

Era jogo de ataque contra defesa. Aos 40 minutos, Sheik chutou e Wéverton segurou em dois tempos. Doriva fechou ainda mais com a entrada de Paulinho Dias, administrando até o fim para garantir os três pontos. Ainda deu tempo para Douglas Coutinho, aos 46 minutos, arrancar em velocidade, passar por Jefferson e tocar para o gol vazio para fechar a contagem.

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