Cruzeiro e Atlético-MG fazem neste domingo um clássico entre dois times que têm focos completamente diferentes. Enquanto o Galo disputa a liderança do Campeonato Brasileiro, a Raposa só pensa no jogo da quarta-feira, a final da Copa Libertadores, contra o Estudiantes de La Plata.
Por isto, mesmo com toda a tradição da partida, Adilson Batista continua escalando o time de reservas e juniores que tem disputado as últimas rodadas do Brasileirão, com o aval de praticamente toda a torcida celeste. Por coincidência, na última vez em que decidiu a Libertadores, o Cruzeiro também teve um clássico entre as finais. Com juniores, perdeu a Copa Centenário – torneio que comemorou os 100 anos de Belo Horizonte -, mas, no meio da semana, venceu o Sporting Cristal e se tornou campeão sul-americano.
Desta vez, não há título em jogo no clássico do fim de semana, mas uma marca importante. A Raposa não perde para o arquirrival há 12 jogos e quer ampliar esta sequência, que já é a maior de sua história. Nesta tarefa, os garotos que vêm atuando devem ganhar a ajuda de atletas experientes que deixaram o departamento médico: os laterais Athirson e Sorín e o volante Fabrício. No Atlético, ninguém quer assumir o favoritismo.
Cruzeiro: Andrey; Jancarlos, Neguete, Luisão e Sorín (Vinícius); Fabrício, Elicarlos, Athirson (Mateus) e Bernardo; Thiago Ribeiro e Zé Carlos Técnico: Adilson Batista
Atlético: Aranha; Marcos Rocha (Serginho), Werley, Welton Felipe e Thiago Feltri; Jonílson, Renan, Márcio Araújo e Júnior; Éder Luís e Diego Tardelli Técnico: Celso Roth