O futebol atleticano foi muito abaixo do esperado, no duelo contra o Jorge Wilstermann, na noite desta quarta-feira, em solo Boliviano, em confronto válido pela partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. A derrota por 1 a 0, no fim das contas, saiu barata para o Atlético-MG que teve um pênalti contra não marcado e viveu seu melhor momento após os 35 minutos de jogo.
O Galo não conseguiu fazer seu melhor futebol em campo. O Wilstermann começou o jogo mais estudioso, mas entendeu o caminho mais fácil para chegar contra a meta do Galo e passou quase toda a partida investindo pelo seu lado esquerdo – na direita atleticana.
O Galo agora terá chance de se arrumar para disputar a volta. O confronto será no dia 9 de agosto, às 21h45 (de Brasília), no Independência.
O Galo iniciou a partida como poucas vezes esse grupo do técnico Roger Machado fez. A equipe fazia marcação alta, pressionava a saída de bola e dificultava o jogo do Jorge Wilstermann. Isso durou até os 10 minutos.
Depois o Galo seguiu com sua marcação normal, mas nem mesmo a variação foi capaz de tirar a tranquilidade do Atlético na partida. A equipe fazia um jogo consciente, tranquilo, sem correr riscos. A equipe brasileira, entretanto, também não apresentava perigo aos bolivianos.
Isso, porém, mudou com o decorrer do jogo. A equipe do Jorge Wilstermann encontrou o caminho pela esquerda – na direita alvinegra – e chegava com mais frequência. Os riscos aumentavam e o Galo via um problema criado. A solução mais simples era reforçar a proteção naquele lado, mas o técnico Roger Machado nada fez.
Aos 41 os donos da casa conseguiram um gol. Em cruzamento na área, o zagueiro Gabriel tirou o primeiro chute em cima da linha, mas o segundo ficou com Alvarez que empurrou para o fundo das redes.
O jogo voltou bem parecido para o segundo tempo. O Galo não tinha muito inspiração e via o adversário tentar chegar em algumas chances. Logo nos primeiros minutos uma grande sorte para o Galo: o árbitro não interpretou o lance como pênalti, após o lateral Alex Silva colocar a mão na bola dentro da área.
Algo que era claro, problema desde o primeiro tempo, era os riscos que o Galo corria pelo lado de Alex Silva, na lateral direita. O Atlético sofreu com esse problema em boa parte do primeiro tempo e também na etapa final e assim mesmo o treinador atleticano não fez alteração.
Com a saída de Serginho, o Galo passou a ter mais tranquilidade na sua parte direita e conseguiu sair mais para o jogo. A melhor chance atleticana aconteceu aos 35 minutos de jogo, com Rafael Moura, de cabeça, mas parou na trave.