O título da Libertadores de 2013 credenciou o Atlético-MG para a disputa da Recopa Sul-americana, taça que o Galo começa a decidir nesta quarta-feira, às 22h, contra os argentinos do Lanús. O duelo será realizado no Estádio La Fortaleza, em Lanús, província de Buenos Aires, e os atleticanos querem trazer um bom resultado para decidir no Mineirão.
A diretoria e a comissão técnica alvinegra valorizam muito a conquista da Recopa, por isso, a preparação do clube começou logo após a parada do Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo. O clube cedeu a Cidade do Galo para a Argentina e foi excursionar na China, vencendo três amistosos. No retorno ao Brasil, o Atlético-MG treinou na Vila Olímpica e seguiu para o CT da AFA, em Ezeiza, onde tem se preparado desde então.
Em relação ao time que vinha jogando o Brasileiro, o Atlético-MG ganhou alguns reforços do departamento médico, casos de Ronaldinho Gaúcho, Marcos Rocha e Luan, e ainda contratou o armador Maicosuel, deixando o elenco ainda mais forte na briga pelo título. Os zagueiros Réver e Edcarlos serão os desfalques por ordem médica.
Uma das opostas atleticanas para conquistar um bom resultado em solo argentino é o atacante Diego Tardelli, que se aproxima do centésimo gol pelo Galo. O jogador já balançou as redes em 98 ocasiões, mas não acredita que o Atlético-MG terá facilidades contra o Lanús. O jogador destaca a boa preparação alvinegra como ponto positivo em favor dos mineiros.
“Expectativa grande de poder fazer um bom jogo. O trabalho está sendo intenso, bom, e a gente vem preparado. Sabemos que não vai ser fácil jogar aqui, temperatura muito baixa, o estádio deles é muito pequeno, um caldeirão. Por isso que chegamos dez dias antes, para ter uma preparação muito boa. Além de tudo isso, é um título inédito, eu quero, o Atlético-MG quer, a torcida quer, por isso estamos bem focados”, declarou.
Se o Galo chega para decidir Recopa com um time reforçado, o mesmo não se pode dizer do Lanús. A dupla de zaga formada por Paolo Goltz e Carlos Izquierdoz foi negociada, obrigando o técnico Schelotto a montar uma defesa diferente, que segundo ele, pode sentir a falta de entrosamento.
“Com Braghieri de um lado e Araujo do outro será mais fácil se adaptar. De toda forma, temos que entender que, ao ter mudado os zagueiros, a adaptação se torna mais difícil. Se tivesse saído apenas um, seria mais fácil. Mas aconteceu dessa forma e vamos trabalhar para solucionar da melhora maneira. Temos jogadores de qualidade”, comentou.