A “lei do ex” não tem falhado no futebol brasileiro. E assim foi na vitória do Atlético sobre o Santos, por 3 a 1, na manhã deste domingo, no Independência. O duelo pelo Campeonato Brasileiro teve sofrimento e bastante raça para o clube alvinegro conseguir o resultado que deixa a equipe na quarta colocação com 30 pontos anotados, já o Peixe segue colocado na zona de rebaixamento, com 18 tentos, na 16ª posição.
O jogo que marcou o reencontro do Atlético com o técnico Cuca – treinador que negociou com o clube mineiro em algum momento da temporada – foi bastante complicado para os dois lados. Além do forte calor, as duas equipes entraram em campo pressionadas. O Atlético foi mais eficiente, e conseguiu fazer o resultado. Já os santistas não curtiram o reencontro com o Ricardo Oliveira: ele marcou dois gols no triunfo e garantiu os três pontos para o Galo.
O Atlético volta a campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Botafogo, no Engenhão. Já o Santos terá o Cruzeiro, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Já pelo Brasileirão, o Peixe recebe o Sport, no sábado, na Vila, às 16h.
O Atlético entrou em campo com alterações na equipe titular. O técnico Thiago Larghi fez testes durante a semana e a formação o agradou. O treinador atleticano tirou o volante Matheus Galdezani e escalou Nathan no lugar. Já Luan perdeu a vaga para Tomás Andrade.
A partida começou equilibrada. As disputas de meio campo eram intensas. Prova disso é que logo aos 2 minutos, dois jogadores já ficaram caídos no gramado.
Aos 9, o Galo chegou ao gol. No primeiro chute contra a meta de Vanderlei, Tomás Andrade recebeu na esquerda e tocou para Elias. O volante chutou forte, no cantinho e o goleiro santista não conseguiu alcançar.
O Galo, no entanto, recuou após o gol. O Santos aproveitava a situação para utilizar a velocidade e técnica de Rodrygo para buscar o ataque.
Aos 26, o Santos chegou ao empate. Com boa jogada de Rodrygo, na direita, a bola sobrou para Bruno Henrique, já dentro da área. Ele cruzou para Gabriel que mandou para o fundo das redes.
Mesmo com o gol santista, o Atlético não cresceu de rendimento. O Galo ficou travado no meio campo. Seu melhor jogador na etapa inicial, Tomás Andrade, não conseguia ter mais espaços e a armação de jogadas do Galo era inútil. Lá na frente, Ricardo Oliveira ficava ilhado.
Na volta para a etapa complementar, o técnico Thiago Larghi mandou Cazares na vaga de Tomás Andrade. A expectativa era ter um time com uma melhor armação de jogadas.
Não funcionou nos primeiros minutos. O jogo ficava bastante travado no meio campo, sem chances claras para os dois lados. O Atlético até conseguia segurar a bola, mas não fazia disso chances. O Santos também apostava na velocidade de Bruno Henrique, mas Emerson marcava bem o adversário.
Após os 20 minutos, com o calor que fazia em Belo Horizonte, os espaços começaram a aparecer. O Atlético soube aproveitar melhor essa situação.
Chará cresceu de rendimento e Elias aparecia bem no ataque. Com isso, o Atlético conseguiu criar mais chances. Primeiro com uma boa chegada de Chará, que chutou forte após tabela com Ricardo Oliveira.
Lances depois, aos 25, Cazares cruzou na medida para Ricardo Oliveira. O atacante desviou de cabeça e a bateu Vanderlei marcou o segundo gol atleticano.
No finalzinho, Ricardo Oliveira recebeu a bola na frente, em contra-ataque rápido, e fechou a contagem: 3 a 1 para o Galo.