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Atlético-MG bate o Cruzeiro no clássico mineiro e assume a liderança do Brasileirão

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Seis rodadas. Esse foi o tempo que o atacante Roger Guedes precisou para sair do inferno e ir ao céus. Ele comprovou seu crescimento na tarde deste sábado, com a vitória do Atlético sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, no Independência, dando ao time alvinegro a liderança do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos. A Raposa tem sete pontos, na nona colocação.

Na primeira rodada do Brasileirão, Roger Guedes não era presença garantida entre os titulares e “entregou” o segundo gol do Vasco, que deu o triunfo, de virada, ao time carioca. Após aquela partida, foi necessário líderes atleticanos irem até a diretoria para solicitarem uma nova oportunidade ao jogador. A decisão naquele momento era devolver o atleta.

Roger Guedes hoje é personagem principal. Uma das peças importantes do Atlético de Thiago Larghi, o jogador é o artilheiro do Campeonato Brasileiro, com cinco gols feitos.

No duelo contra o Cruzeiro, Roger Guedes voltou a marcar. Após um bom primeiro tempo do Galo, com mais imposição de força, na etapa complementar, com um jogador a mais, o Atlético conseguiu ser muito superior e sobrou para Guedes dar a vantagem no placar.

O Atlético volta a campo no próximo sábado, às 21h (de Brasília), no Independência, contra o Flamengo. O Cruzeiro enfrenta o Racing, na terça, pela Copa Libertadores. Pelo Brasileirão, a Raposa enfrenta o Santos, no domingo, às 16h.

O técnico Mano Menezes decidiu mandar a campo sua equipe reserva. Somente o goleiro Fábio entre os titulares. Isso por causa do jogo contra o Racing, na próxima terça-feira, no Mineirão, pela Copa Libertadores, que terá a necessidade de ter a equipe completamente descansada.

O Galo, por sua vez, tem um desgaste psicológico. O time chega para o clássico com duas eliminações seguidas, na Sul-Americana e Copa do Brasil. A diretoria está muito pressionada e o cargo de Alexandre Gallo é questionado.

Os primeiros minutos foram de bastante estudo. O Cruzeiro se fechou. O time de Mano Menezes esperava atrás da linha da bola e não se arriscava. O Atlético, porém, estudava a partida. Por longos períodos, o time de Larghi trocou passes no campo defensivo, sempre esperando o melhor momento.

A primeira boa chegada do Galo foi aos 7 minutos. Em cruzamento na área, Roger Guedes chutou, mas a bola foi mascada e sem perigo. O Atlético, entretanto, seguia mais criativo e, minutos depois, conseguiu deixar Ricardo Oliveira em boas condições. O chute foi ruim.

O Cruzeiro enquanto isso tinha certa dificuldade para criar oportunidades. As chegadas da Raposa não eram suficientes para assustar os torcedores atleticanos – que eram maioria no Independência.

Quando o jogo chegou aos 25 minutos, o Atlético ainda era mais dominante e ficava no campo ofensivo. No modo de interpretar do técnico Larghi, faltava profundidade. O Cruzeiro era defesa e alguma tentativa ou outra no ataque.

Aos 41 o Galo fez grande jogada. Adilson conseguiu roubar a bola ainda no ataque e driblou Manoel. Ele deixou a redonda com Ricardo Oliveira, mas a perna esquerda do camisa 9 não funcionou.

Na volta do intervalo, o desenho tático do jogo demorou três minutos para sofrer alteração. Além de Arrascaeta entrar na vaga de Rafael Sóbis, Mancuello foi expulso.

Aos 7 minutos o Cruzeiro chegou a sua melhor oportunidade na partida. Em cruzamento da esquerda, Gabriel conseguiu tirar, mas a bola sobrou limpa para Bruno Silva. O volante chutou forte, mas o goleiro Victor fez ótima defesa.

Poucos minutos depois o Cruzeiro chegou novamente com perigo. Em cruzamento de Marcelo Hermes, outra vez pela esquerda, Robinho tentou o desvio e Gabriel mandou para escanteio.

Os dois lances mostraram que o Cruzeiro era superior no momento.

O técnico Thiago Larghi fez então sua primeira alteração: tirou Luan e mandou a campo Otero.

Aos 16, o Galo abriu o placar. Após duas ótimas tabelas, a bola sobrou para Roger Guedes. Em uma jogada de sorte, a redonda pegou o jogador e enganou o goleiro Fábio.

Após o gol só deu Galo. A equipe de Thiago Larghi passou a ganhar confiança e chegava ao ataque com grande facilidade. Aos 28, Ricardo Oliveira perdeu um gol feito. Em cruzamento da direita, o camisa 9, na pequena área, com Fábio batido, não conseguiu chegar na bola.

Até o fim do jogo, o Atlético seguiu bastante superior e só não fez mais gols por detalhes.

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