A Federação Mato-grossense de Futebol não suportou a pressão e voltou atrás da sua decisão. Depois de interditar o estádio Luthero Lopes alegando que o mesmo não oferecia segurança ao público e principalmente aos jogadores, a entidade decidiu liberar o estádio para a rodada desta quinta-feira e domingo para o clássico, União e Vila que era para ter acontecido no último domingo.
O deputado Sebastião Rezende (sem partido), estava encabeçando uma Moção de Repúdio a Federação Mato-grossense de Futebol e ao presidente Carlos Orione. “Isso não tem nada a ver contra a pessoa do presidente da entidade, mas contra sua atitude ao interditar o estádio Lutero Lopes. Toda a população se sentiu punida e indignada. O estádio não é inseguro e não houve justificativa para a interdição. Espero que isso não aconteça mais. Se o torcedor invadiu o campo, que seja preso e punido e que isso não se estenda a toda população”, frisou o deputado.
Atendendo apelos, Rezende decidiu retirar a Moção de Repúdio, mas pediu que a Mesa Diretora faça um documento para a FMF externando sua contrariedade e tristeza com a atitude da entidade.
Mas o deputado Zé Carlos do Pátio (PMDB) afirmou que vai votar favorável à Moção de Repúdio à Federação Mato-grossense de Futebol e ao presidente Carlos Orione. Ele justificou que é favorável não pela interdição do estádio Lutero Lopes em Rondonópolis, mas por tudo que a FMF já fez em desfavor do futebol daquela cidade.
O deputado Clóvis Roberto (sem partido) usou a tribuna para declarar que se absterá da votação da Moção de Repúdio, pois é desafeto de Carlos Orione.