O árbitro Wagner Reway é um dos juizes mato-grossenses com maior número de atuações em competições nacionais ano passado. Este ano já apitou jogos pela Copa do Brasil. Em entrevista ao Só Notícias, relatou que trabalhar em partidas com grandes clubes e em estádios lotados ajuda adquirir experiência, principalmente para os mais novos. “A diferença entre apitar fora e aqui no Estado é que lá tem 16 câmeras de TV mostrando o lance, então tira a dúvida e mostra o acerto ou não do árbitro na jogada. No Mato Grosso, não tem isso, o que nos leva a ser julgados pela interpretação de algumas pessoas que não são passionais e dirigentes que nos taxam como vilões do resultado”, disse.
Para o cronista esportivo em Sinop Ednaldo Lobo, a arbitragem falha ao não coibir a indisciplina dos jogadores. “Alguns árbitros sentem a pressão e não expulsam ou até mesmo deixam de marcar certo lance decisivo” comentou. Fora do estado as atuações têm sido elogiada, mas em Mato Grosso, a arbitragem tem recebido muitas críticas.
Conforme Só Notícias já informou, o Sindicato dos Árbitros (Sindamat) saiu em defesa dos profissionais divulgando nota contra pressão de dirigentes e agressões que aconteceram em algumas praças esportivas no campeonato deste ano.
Em 2009, os árbitros de Mato Grosso trabalharam em 5 jogos na série A, 16 na série B, 5 na série C, 5 na série D, e mais 4 partidas pela Copa do Brasil-2009, sendo o segundo estado a levar um quarteto completo na competição. Neste ano foram 6 atuações na Copa do Brasil. 47 profissionais são credenciados pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMFMT).
“Nosso Estado conta hoje com 5 árbitros e 5 assistentes em atividade no quadro nacional, que fazem parte do quadro CBF e são relacionados para as partidas nacionais” confirmou o presidente do sindicato, Edílson Ramos da Mata.