Sem a definição dois dos clubes oriundos da Segunda Divisão, a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) convocou o Arbitral Técnico do Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão de 2017. O encontro está marcado para o próximo dia 11 deste mês, às 15h, na sede da entidade.
Na reunião, o presidente João Carlos Oliveira dará um parecer sobre a realização ou não do torneio de acesso, que dá aos finalistas vagas na elite, visando a competição de 2017. Por causa do fechamento do estádio municipal, presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, o dirigente reluta em anunciar a competição, uma vez que clubes de Cuiabá e Várzea Grande como Ação e Brasil Central não reúnem condição financeira de mandar seus jogos na Arena Pantanal. Times do interior do Estado como Sorriso e Juara estariam interessados em disputar a competição para estar entre os melhores de Mato Grosso.
Se não ocorrer a disputa para estar na Primeira Divisão do próximo ano, o Estadual caminha para voltar a ser disputado apenas por dez clubes, um a menos em relação ao número de participantes do torneio deste ano, que era para ser disputado por 12 times, mas teve a desistência do Rondonópolis Esporte Clube (REC) de última hora e a queda do Poconé Esporte Clube (PEC), que não fez uma boa campanha na temporada.
Na convocação para o Congresso Técnico, a federação convidou Luverdense (atual campeão), Sinop (vice), Mixto, Cuiabá, Dom Bosco, Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, Operário Futebol Clube, União de Rondonópolis, Araguaia e Cacerense.
Mesmo convocando os dez times da elite para o Arbitral, o temor da FMF é que esse possa cair em função da atual crise econômica que assola o Brasil, em especial o futebol profissional de Mato Grosso.
João Carlos Oliveira ressalta que algumas equipes já apresentam deficiência financeira e condicionam participação no próximo Campeonato Mato-grossense com o fechamento de patrocinadores. No Cacerense, o clube depende do atual presidente da Câmara de Cáceres, vereador Marcinho Lacerda (PMDB), que não conseguiu se reeleger. “A crise financeira nos preocupa muito”.