O Santos não joga há três meses, desde a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, no Morumbi, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista, em 14 de março. A paralisação forçada pelo novo Coronavírus acentuou a crise financeira do Peixe. O maior prejuízo tem origem no bloqueio de cotas de televisão.
O presidente José Carlos Peres não sabe exatamente o tamanho do rombo, mas estima um valor bem alto. “Esse cálculo é muito subjetivo, até pelo que podemos recuperar das perdas quando as competições retornarem. Eu acredito em cerca de R$ 40 milhões”, disse, à Gazeta Esportiva.
Com poucas receitas, o Santos pagou 30% do salário de abril e maio e negocia acordo com o elenco. O Peixe tem várias dívidas pendentes e responde na Fifa por algumas delas, como Cleber Reis com o Hamburgo (ALE), Soteldo com o Huachipato (CHI), Felipe Aguilar com o Atlético Nacional (COL) e Luan Peres com o Brugge (BEL).
A testagem dos jogadores para a Covid-19 e o retorno gradual aos treinamentos deve ocorrer a partir da próxima semana. Não há data prevista para o reinício do Paulistão.
O Santos liderava seu grupo no Campeonato Paulista e Libertadores da América. O Peixe de Jesualdo Ferreira venceu seis, empatou três e perdeu três na temporada.