O presidente Márcio Pardal não está convencido de que o Mixto realmente precisa de um diretor de futebol. Ele também nega que esteja sendo dado "excesso de poderes" para o técnico Luis Carlos Barbieri. Mas, diz que a questão sobre a contratação ou não de um substituto para o ex-jogador Gaúcho será discutida com a diretoria da Afam e até citou dois nomes que "poderiam" exercer a função.
"Não estamos dando poderes a mais para o técnico e no momento entendo que um diretor não é assim tão necessário, pois a casa já está em ordem, o elenco praticamente fechado. É só seguir o trabalho planejado", entende Pardal, que, caso não seja mesmo contratado um novo diretor, deve dedicar um tempo maior ao clube, acompanhando o dia a dia ainda mais de perto.
De qualquer forma, ressaltou ser esta uma opinião sua, particular. "Teremos nossa reunião de todas as segundas-feiras logo mais à tarde e vou colocar este assunto em pauta", adiantou, comentando também que "não vejo muitos nomes aqui no nosso futebol que poderiam atender esta necessidade do Mixto. Não pode ser qualquer um, tem que ter conhecimento e credibilidade, além da aceitação da nossa torcida".
Entre os nomes que considera "ideais", citou o cronista esportivo Roberto de Jesus César, o Careca, e o técnico Arildo Berdun.
Careca, mixtense declarado, foi treinador do time na década de 70 e chegou a ser convidado para o cargo de diretor de Futebol em 2009, no início do trabalho da Afam. "Seria uma grande contratação, mas sei dos compromissos pessoais dele e talvez não tenha tempo para atender ao Mixto", comentou Pardal.
Arildo, também mixtense, ex-jogador e técnico da equipe, está momentaneamente fora do futebol. Dirigiu o Barra do Garças um jogo no Estadual e recentemente foi sondado pelo Vila Aurora para treinar o time na Série D do Campeonato Brasileiro.
Outro nome comentado por Pardal foi o do ex-diretor do Cuiabá, Neto Nepomuceno. "A gente tentou traze-lo em 2009, mas ele tinha compromisso com o Cuiabá", lembrou.